Como investir em ações: O guia completo para iniciantes

Escrito por:

Marjoel Moreira

Você sabe como investir em ações? Você sabe o que é preciso para investir em ações e se este é de fato um investimento interessante para você?

Apesar de ser um assunto de interesse para muitos investidores e aqueles que querem investir, as dúvidas sobre o tema são muitas, e há muita informação errada.

Com isso em mente, nós do Análise de Ações decidimos escrever este guia para investidores de como investir em ações. Nele você aprenderá tudo que precisa saber.

Vamos lá?

O que é uma ação?

Antes de mais nada, para saber como investir em ações, é preciso saber o que é uma. Uma ação, por assim dizer, trata-se da representação da parte societária de uma empresa.

Quem compra ações de uma empresa, é chamado de acionista, e este acionista pode ser tratado como um sócio da empresa, podendo influir nas decisões desta.

Quanto mais ações um acionista tiver, maior será a sua influência nos rumos da companhia. Acionistas também têm o direito a uma remuneração periódica, os famosos dividendos.

Vale ressaltar que só é possível adquirir ações de empresas que tenham o seu capital aberto na bolsa de valores. Empresas de capital fechado são negociadas de outra forma.

Tipos de ações

Empresas podem emitir dois tipos de ações no mercado, as ações ordinárias e preferenciais. Para saber como investir em ações é preciso saber a diferença entre elas.

Ação ordinária

A ação ordinária é a ação mais comum, que confere ao acionista direito a participar das assembleias e também o direito de receber proventos, como os dividendos.

Geralmente as empresas com melhores práticas de governança corporativa emitem apenas ações ordinárias. Os tickers dessas ações sempre terminam com o número 3. Ex: GRND3, BRFS3, LREN3, MRFG3, PCAR3 etc.

Ação preferencial

A ação preferencial não confere o direito ao acionista de participar das assembleias, ou seja, o investidor que possui apenas ações preferenciais não afeta os rumos da empresa.

Por outro lado, ações preferenciais dão maior preferência para o recebimento de dividendos. Os tickers dessas ações terminam com o número 4. Ex: BPAN4, TAEE4, CMIG4, KLBN4 etc.

Em algumas ocasiões, também temos ações preferenciais sendo negociadas com o final, 5, 6, 7 e 8. São tipos de preferenciais diferentes, não existe um padrão determinado, então cada ação com esses finais terão características específicas estabelecidas por suas empresas. Ex: BRKM5, CGAS5, CEBR6 etc.

Acionista minoritário e acionista majoritário

Como já dissemos, quem detém ações é o acionista. No entanto, existem dois tipos de acionistas, o acionista minoritário, que corresponde à maioria, e o acionista majoritário.

No caso, o acionista minoritário é aquele que possui poucas ações, geralmente em número insuficiente para tomar alguma decisão unilateral sobre os rumos da empresa.

O acionista majoritário, por outro lado, tem o poder de decidir o que a empresa irá fazer, qual rumo ela irá tomar e, muitas vezes, pode ter a palavra final a respeito das decisões.

Algumas empresas são 100% controladas pelos sócios majoritários. Um sócio majoritário é quem possui mais de 50% de todas as ações em circulação.

O acionista e a assembleia geral

A assembleia geral é algo que todo investidor que quer saber como investir em ações deve se lembrar e levar a sério. Os rumos da empresa são definidos nelas, afinal.

Se uma empresa está indo mal e o valor das suas ações está despencado, isso pode ser fruto de uma decisão ruim tomada pela assembleia. O contrário também é real.

Durante as assembleias também são aprovadas as contas da empresa e diversas decisões administrativas e financeiras. No caso, existem dois tipos de assembleias:

Qualquer acionista com ações ordinárias pode participar das assembleias.

Por que as empresas emitem ações?

Você já entendeu o que são ações e o papel dos acionistas. Mas a questão é: Porque as empresas decidem emitir ações na bolsa de valores e abrir o seu capital?

Diferentemente de um empréstimo ou um financiamento, que requer o pagamento de juros, uma emissão de ações confere à empresa recursos financeiros de forma imediata.

Uma empresa de capital aberto também possui muito mais credibilidade no mercado e tem possibilidades mais realistas de crescimento. Sua tomada de decisões também muda.

O processo de emissão de ações possui o nome de “oferta”. Essa oferta é avaliada pelos investidores que sabem como investir em ações e decidem se elas valem a pena ou não.

Tipos de ofertas de ações

Veja logo abaixo os três principais tipos de ofertas de ações.

1. Oferta primária de ações ou IPO

Trata-se da primeira emissão de ações de uma empresa, que também é chamada de IPO (Initial Public Offering). Nesta oferta o valor da ação é precificado por processos externos.

Quando uma empresa faz o seu IPO ela automaticamente torna-se uma empresa de capital aberto, o que significa que qualquer investidor pode negociar as suas ações.

2. Oferta secundária de ações

A oferta secundária é o ato de adquirir uma ação diretamente de outro investidor. Trata-se do ato de negociar os ativos no ambiente da bolsa de valores.

Neste tipo de oferta o valor da ação é definido pela lei da oferta e demanda. Em outras palavras, são os investidores que estipulam o seu valor por meio de compras e vendas.

3. Oferta pública com esforços restritos

Quem quer saber como investir em ações também deve conhecer a oferta pública com esforços restritos, que é uma emissão de ações exclusiva para investidores profissionais.

Esses investidores profissionais são pessoas que possuem mais de R$ 10 milhões aplicados em investimentos na bolsa de valores. 

Esse tipo de oferta também tem limite máximo de 75 investidores aos quais ela pode ser feita, sendo que apenas 50 deles podem fazer a aquisição das ações.

Quem pode investir em ações?

Para saber como investir em ações, primeiro é preciso explicar quem pode fazer esse tipo de investimento e para quem ele é melhor recomendado comumente.

Bem, de forma geral qualquer pessoa que tenha uma conta em uma corretora de valores pode aplicar o seu dinheiro em ações. No entanto, nem todos têm o perfil para investir.

No caso, é muito importante que a pessoa interessada em investir em ações descubra qual é o seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado.

O perfil conservador é o tipo de pessoa que não gosta de se arriscar com renda variável, tendo o seu portfólio composto basicamente de renda fixa. O perfil arrojado é o oposto.

Já o perfil moderado consegue balancear uma carteira com ativos em renda fixa e variável. Ações, por sua vez, são renda variável, recomendado para perfis moderados e arrojados.

Leve em consideração que, apesar de não existir impedimento para perfis conservadores investirem na bolsa, a tendência é que eles acabem perdendo dinheiro.

Isso acontece porque perfis conservadores não estão acostumados a volatilidades ou desvalorizações brutas, o que mexe com o psicológico e o faz tomar más decisões.

Também é possível qualificar o investidor pela sua experiência com investimentos. No caso, para entender como investir em ações, saiba que existem três tipos de investidor:

  • Investidor comum: Geralmente ele não vive da renda dos seus investimentos e possui um portfólio com menos de 1 milhão de reais investido;
  • Investidor qualificado: Pode viver dos seus investimentos e, além de ter maior exposição com mais de 1 milhão investido, possui qualificações técnicas;
  • Investidor profissional: É alguém que vive dos seus investimentos ou que possui um capital investido muito alto, superior a 10 milhões de reais.

O que eu preciso para investir em ações?

Responder a essa questão é fácil. Na prática, para saber como investir em ações são necessárias três coisas:

  • Conhecer o seu perfil de investidor: Se o seu perfil for conservador, investir em ações pode não ser uma boa ideia, e algumas corretoras podem impedi-lo;
  • Ter dinheiro reservado: Para investir em ações é necessário ter recursos financeiros. O ideal é utilizar um dinheiro que não venha a fazer falta no futuro;
  • Possuir conta em uma corretora de valores: Só é possível investir em ações tendo uma conta em uma corretora de valores registrada.

Claro que o ideal é que o investidor também tenha conhecimento sobre investimentos de forma geral e saiba como analisar corretamente as ações de uma empresa.

Quais são as melhores ações para se investir?

Uma pergunta recorrente de quem quer aprender como investir em ações, feita normalmente na inocência, é sobre quais seriam as melhores ações para aplicar dinheiro.

Essa pergunta não pode ser respondida objetivamente porque não existem ações que são "as melhores". Qualquer ação pode valorizar ou desvalorizar muito com o tempo.

Algumas ações de empresas pagam dividendos, outras não. Para alguns investidores estas são opções melhores, para outros trata-se de algo irrelevante a longo prazo.

Muitos investidores acabam esquecendo que ações representam empresas. Talvez a pergunta correta fosse: Quais as melhores empresas para se investir?

Ainda assim, não é possível uma resposta clara. Boas empresas para uns investidores podem ser empresas ruins para outros. Tudo depende muito da avaliação feita. 

Há questões macroeconômicas, setoriais e de segmentos. Talvez algumas ações sejam mais propícias em certas situações. Por isso é decisivo saber como investir em ações.

Ações que pagam dividendos são melhores?

Depende do critério usado para avaliar a ação e também da estratégia do investidor. Se ele estiver querendo uma renda passiva, então a resposta é sim. Caso contrário, não.

Por outro lado, vale ressaltar que empresas que distribuem dividendos geralmente estão se esforçando para atrair investidores e possuem um lucro líquido alto.

Por outro lado, empresas que não distribuem dividendos podem ser muito boas também. Várias delas ainda estão em fase de expansão e podem vir a se valorizar muito ainda.

Através da nossa agenda de dividendos você tem acesso aso calendário completo das distribuições de dividendos.

Como eu faço para analisar uma ação?

Nós já batemos muito na tecla de analisar ações e, de fato, esse é um dos fundamentos para saber como investir em ações. Então vamos falar um pouco sobre isso.

1. Dê uma olhada nos seus indicadores

Uma das primeiras coisas que um investidor deve fazer antes de investir em uma ação de uma empresa, é observar os seus indicadores de desempenho.

Esses indicadores podem ser fundamentalistas, que são os fundamentos da empresa como lucro, alavancagem da dívida, produção, vendas, prejuízo, e etc.

Como também técnicos, que dispensam os fundamentos da empresa e avaliam apenas a volatilidade do papel, o seu histórico, movimentações gráficas e etc.

2. Se situe sobre o setor da empresa

Será que a empresa que você quer investir faz parte de um setor que está tendo prejuízos ou lucro neste momento? Isso é importante para avaliar as suas opções.

Alguns tipos de empresas, por exemplo, possuem um desempenho baseado em sazonalidade, ou seja, em algumas épocas do ano elas se saem melhor, e em outras pior.

3. Compreenda a situação macroeconômica do país

O setor em que a empresa se encontra, todavia, deve ser apenas uma parte da análise. Também é importante analisar a macroeconomia para saber como investir em ações.

Em um mundo cada vez mais globalizado, o que acontece em outro país pode afetar as empresas aqui no Brasil e vice-versa. Decisões do governo também afetam as empresas.

Se, por exemplo, o governo aumentar a taxa básica de juros, isso reduzirá o fluxo de investimentos e incentivará as pessoas a manterem o seu dinheiro guardado.

Com esse desincentivo ao consumo, as pessoas acabam gastando e comprando menos produtos, o que pode afetar muito as empresas do varejo. Interessante, não é?

Os melhores indicadores fundamentalistas para analisar ações

No subtítulo anterior nós falamos sobre a análise de indicadores fundamentalistas e indicadores técnicos. Para saber como investir em ações é preciso conhecê-los.

Veja agora alguns dos melhores indicadores fundamentalistas para usar na sua análise:

  • P/L: Preço sobre lucro, se baseia na relação entre o preço da ação e o quanto ela pode oferecer de lucro, basta dividir o preço atual pelo lucro dos últimos 12 meses;
  • P/VPA: Para verificar a saúde financeira da empresa. Divida o preço da ação atual pelo patrimônio líquido por ação dos últimos 12 meses;
  • Enterprise Value (EV): Serve para descobrir o valor de negócio da empresa, somando o seu valor de mercado, mais dívida líquida e subtraindo o valor do caixa;
  • Margem EBITDA: EBITDA é o mesmo que o lucro operacional e para descobrir sua margem basta dividir pela receita operacional e multiplicar por 100%; 
  • Dividend Yield: Para descobrir boas pagadoras de dividendos. Divida os proventos pagos por ação nos últimos 12 meses pelo preço por ação;
  • ROE: "Return on Equity", ou retorno sobre patrimônio líquido. Para entender a capacidade de geração de resultados em relação ao patrimônio da empresa.

Vale ressaltar que existem outros indicadores fundamentalista, mas estes podem ser usados com grande efeito para uma boa análise.

Os melhores indicadores técnicos para analisar ações

Veja agora alguns dos melhores indicadores técnicos para usar na sua análise de como investir em ações:

  • Médias móveis: Analisa as movimentações tomando como base o cálculo do preço médio de um ativo de acordo com períodos anteriores, como os últimos 30 dias; 
  • Volume: Faz a análise de quanto foi negociado em cada faixa de preço de uma ação com o objetivo de saber a força dos vendedores e compradores; 
  • Momento: Serve para avaliar a velocidade com que os preços dos ativos se modificam, considerando a diferença do preço de um ativo em um tempo específico;
  • Bandas de bollinger: Identifica se o preço de um papel está perto ou longe do seu desvio-padrão e, se houver proximidade, pode haver uma reversão de tendência;
  • VWAP: (Weighted Average Price), indica o preço médio ponderado por volume, ou simplesmente o preço justo entre compras e vendas ao longo do dia.

Pode ser interessante para o investidor pesquisar e descobrir outros indicadores técnicos que o ajudem na sua análise.

Análise fundamentalista x Análise técnica de ações

Ok, você já conhece os indicadores fundamentalistas e os indicadores técnicos. Mas a questão é, qual deles pode ser melhor utilizado para avaliar uma ação?

É importante entender que estes indicadores são classificados dentro da metodologia de análise fundamentalista de ações e análise técnica de ações.

O ideal para saber como investir em ações, é conhecer um pouco a respeito de ambas as metodologias, que podem inclusive se complementar. Todavia, isso não é obrigatório.

Geralmente costuma-se associar a metodologia de análise fundamentalista àqueles investidores que querem investir a longo prazo e estão procurando empresas sólidas.

Já a metodologia de análise técnica possui mais relação com investidores que estão buscando lucro rapidamente. Muitos day traders, inclusive, fazem uso delas.

Não existe a metodologia correta ou melhor, tudo depende da sua estratégia. Cada uma delas tem as suas vantagens e desvantagens e podem ser usadas em conjunto uma com a outra, caso você prefira.

Entretanto, não deixa de ser recomendável começar aprendendo a fazer uma análise fundamentalista, que pode ajudar o investidor a ter mais compreensão sobre a empresa. 

Como investir em ações: Guia para investidores iniciantes

Veja agora este pequeno guia que preparamos para te ajudar a saber como investir em ações da forma correta. Acompanhe!

1. Abra uma conta em uma corretora de valores

A primeira coisa que deve ser feita é a abertura de uma conta em uma corretora de valores. Existem muitas opções no mercado hoje em dia, inclusive, muitos bancos fazem isso.

Saber escolher a melhor corretora é fundamental, já que as taxas que cada uma cobra pode variar bastante. Muitas corretoras hoje em dia já nem cobram mais taxas.

Outros aspectos importantes são o suporte oferecido pela corretora e também a home broker, que deve ser fácil de ser usado, mas também oferecer informações completas.

Lembre-se também de se certificar de que a corretora é devidamente registrada junto a B3, bolsa de valores brasileira, para que você evite ser enganado e perder o seu dinheiro.

2. Aplique um dinheiro que não vai te fazer falta

Uma dica fundamental para investidores, em especial os iniciantes que querem entender como investir em ações, é se certificar de não investir um dinheiro que possa lhe fazer falta.

O dinheiro dos investimentos deve ser um valor que o investidor esteja disposto a não mexer por bastante tempo e, principalmente, disposto a perder por uma eventualidade.

No caso das ações, não existem garantias de que uma empresa irá dar lucro, de que suas ações irão se valorizar ou mesmo de que ela não poderá falir dali algum tempo.

O mercado de ações é volátil, dinâmico e não possui garantias do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). O investidor deverá estar preparado para arcar com todas as perdas.

3. Defina o seu objetivo de investimento 

Com a corretora de valores escolhida e o dinheiro reservado, o próximo passo sobre como investir em ações é definir qual será a estratégia de investimento utilizada.

Em outras palavras, você está investindo para obter uma renda passiva todos os meses? Ou você está investindo para obter grandes lucros e aumento de capital?

Ter este objetivo definido irá ajudá-lo a filtrar as empresas que melhor se encaixam no seu perfil, sejam elas pagadoras de dividendos ou empresas com potencial de valorização.

4. Escolha ações de empresas que você entende o que faz

Considere que é fundamental que o investidor saiba qual é o negócio da empresa que ele quer investir, ou seja, o que ela faz para ganhar dinheiro. 

Muitos investidores desconsideram isso e acabam investindo se baseando apenas em indicadores. No entanto, os indicadores mostram a realidade da empresa até a página 2.

Compreender exatamente quais são as atividades da empresa, como ela se situa no seu setor, qual é o nível de vulnerabilidade do setor a economia do país, é fundamental.

Quem investe naquilo que não entende, não pode reclamar quando algo imprevisto e ruim acontece. Nessas horas a análise fundamentalista vem muito bem a calhar.

Empresas que possuem ações na bolsa de valores

Veremos agora alguns exemplos de empresas que possuem ações na bolsa de valores, muitas dessas empresas você conhece e tem interação com ela no dia a dia.

  • Petrobras (PETR4): A Petrobras é responsável pela exploração e produção de petróleo, gás e energia. Atua nos segmentos de refino, transporte e comercialização da sua principal matéria-prima, o petróleo;
  • Oi (OIBR3): A Oi é uma das maiores operadoras de telecomunicações na América do Sul;
  • Magazine Luiza (MGLU3): A Magazine Luiza é uma varejista que opera diversas lojas físicas. Dona de marcas como Netshoes, Zattini, LogBee, Época Cosméticos, Estante Virtual, Consórcio Magalu, Logbee entre outras;
  • Vale (VALE3): A Vale é uma mineradora multinacional brasileira e uma das maiores empresas de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel. A empresa também produz manganês, ferroliga, cobre, bauxita, potássio, caulim, alumina e alumínio;
  • Banco do Brasil (BBAS3): O Banco do Brasil é uma instituição bicentenária e um dos maiores bancos do Brasil em total de ativos. Tem como propósito principal, servir ao governo na concessão de linhas de crédito;
  • IRB Brasil (IRBR3): A IRB é o maior ressegurador do Brasil, atua nas principais linhas de negócios de resseguros e é referência por sua solidez financeira e conhecimento técnico. Há mais de 80 anos, ressegura grandes projetos e provê soluções para o mercado;
  • Via (VIIA3): A Via, antiga Via Varejo, atua no varejo de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, telefones celulares e móveis no Brasil. A empresa opera mais de mil lojas sob as bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia. Possui lojas virtuais como pontofrio.com, casasbahia.com e extra.com.br;
  • Itaúsa (ITSA4): A Itaúsa é uma holding que possui participações em diversas outras empresas, como: Itaú, Alpargatas, NTS, Dexo, entre outras;
  • Taurus (TASA4): A Taurus atua nos segmentos de armas e capacetes;
  • Bradesco (BBDC4): O Bradesco é um dos maiores bancos privados no Brasil, trabalha atendendo diferentes perfis de clientes com uma grande variedade de serviços e é líder do mercado de seguros;
  • BB Seguridade (BBSE3): A BB Seguridade fornece seguros, planos de previdência, capitalização e serviços de corretagem no Brasil. Atua em dois segmentos, Seguros e Corretagem;
  • Cogna (COGN3): A Cogna é a segunda maior empresa relacionada a educação do Brasil. Criada com o foco em cursos pré-vestibulares;
  • PetroRio (PRIO3): A PetroRio é focada em produção de gás e extração do petróleo, se posicionando em ativos petrolíferos de baixo valor agregado para grandes empresas, aproveitando o baixo preço e aproveitando o seu aproveitamento nele;
  • Weg (WEGE3): A Weg atua tanto no Brasil quanto no exterior, na produção e comercialização de motores elétricos, geradores e transformadores; redutores e motores de engrenagens, conversores de frequência, entre outros;
  • B3 (B3SA3): A B3 é uma das maiores empresas de infraestrutura para o mercado financeiro do mundo e tem o monopólio em seu segmento;
  • Cielo (CIEL3): A Cielo atua como adquirente multi-bandeira, sendo uma das responsáveis pela captura, transmissão e liquidação financeira de transações com cartões de crédito e débito, é a empresa líder do setor em toda a América Latina em termos de volume financeiro de transações realizadas com cartões de plástico;
  • CVC (CVCB3): A CVC é uma das maiores agências de viagens do Brasil. Seu negócio consiste basicamente na oferta de pacotes e serviços de turismo e viagens nacionais e internacionais após serem comprados com desconto, e vendido posteriormente no varejo, gerando valor para si e o melhor aproveitamento para os viajantes;
  • Caixa Seguridade (CXSE3): A Caixa Seguridade fornece seguros, planos de previdência privada, capitalização e consórdio, possui uma posição de destaque no mercado de seguros brasileiro, sendo o terceiro maior grupo segurador do país;
  • Taesa (TAEE11): A Taesa é uma das maiores empresas de transmissão de energia elétrica do Brasil, a companhia constrói, opera e mantém linhas de transmissão tanto no país quanto no exterior;
  • Ambev (ABEV3): A Ambev é uma empresa dedicada à produção de bebidas, como: cervejas, refrigerantes, energéticos, sucos, chás e água. É uma das maiores empresas do país e domina mais da metade do mercado brasileiro de cerveja;
  • Camil (CAML3): A Camil possui em seu portfólio as marcas Açúcar União e Coqueiro, possui 27 plantas, sendo 12 no Brasil, 9 no Uruguai, 3 no Chile, 2 no Peru e 1 na Argentina;
  • Azul (AZUL4): A Azul é uma companhia aérea atualmente com a maior malha aérea do país atendendo mais de 100 destinos com mais de 700 decolagens diárias.;
  • Itaú Unibanco (ITUB4): O Itaú Unibanco é o maior banco privado do Brasil, maior conglomerado financeiro do hemisfério sul e um dos 20 maiores do mundo em valor de mercado, possui mais de 90 mil colaboradores, quase 55 milhões de clientes e mais de 95 mil acionistas;
  • Usiminas (USIM5): A Usiminas é uma empresa do setor siderúrgico, líder na produção e comercialização de aços planos;
  • Engie (EGIE3): A Engie é uma das maiores geradoras privadas de energia do Brasil. Sua capacidade instalada própria passa de 7.868,1 MW, composta por mais de 30 plantas operadas por ela, das quais são hidrelétricas, termelétricas, biomassa, eólicas e solares;
  • Copel (CPLE6): A Copel é uma empresa do estado do Paraná que gera, transmite e distribui energia elétrica e também atua nas áreas de telecomunicações em praticamente todo o estado, com uma população estimada de cerca de 12 milhões de habitantes;
  • Gol (GOLL4): A Gol é a maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros, tendo 36% de participação do mercado doméstico, operando em 60 aeroportos no território brasileiro e em 23 destinos internacionais, além de ser a terceira maior em frota de aeronaves;
  • Raízen (RAIZ4): A Raízen é uma empresa de energia com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis e geração de energia;
  • Sanepar (SAPR11): A Sanepar presta serviços sanitários do estado do Paraná. Está envolvida no fornecimento de água tratada; coleta e tratamento de esgoto; e fornecimento de coleta seletiva, destinação e gerenciamento de resíduos sólidos, bem como serviços de consultoria e assistência técnica para atividades relacionadas;
  • Klabin (KLBN11): A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, líder na produção de cartões, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais no Brasil, também é a única do país a oferecer ao mercado a melhor solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff;
  • Eletrobras (ELET6): A Eletrobras é uma holding que controla empresas do seu grupo responsáveis pela geração e transmissão de energia elétrica no Brasil.;
  • CSN (CSNA3): A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional atua como produtora integrada de aço no Brasil. Opera em cinco segmentos: Aço, Mineração, Logística, Cimento e Energia;
  • Dommo (DMMO3): A Dommo Energia, antiga OGX de Eike Batista, já foi a principal do grupo EBX e mudou de nome em 2017, após fim da recuperação judicial;
  • Embraer (EMBR3): A Embraer é um conglomerado transnacional brasileiro e fabricante de aviões que atende às finalidades comerciais, executivas, agrícolas e militares, conta com mais de 8.000 aeronaves entregues e sendo a terceira maior do mundo em seu setor;
  • Transmissão Paulista (TRPL4): A ISA CTEEP é uma empresa concessionária de transmissão de energia elétrica brasileira, tem como principais controladoras a ISA, um dos maiores grupos de transmissão de energia elétrica da América Latina, e a Eletrobrás, maior empresa de energia brasileira;
  • Banrisul (BRSR6): O Banrisul é um banco de serviços múltiplos, atua nos segmentos de varejo, correspondentes de crédito consignado e corporativo e é controlado pelo governo do Rio Grande do Sul;
  • Petz (PETZ3): A Petz é a maior rede de pet shop do Brasil e é especializada em serviços e venda de produtos para animais de estimação;
  • Fleury (FLRY3): A Fleury é uma das empresas de maior destaque na área de medicina e saúde, principalmente no ramo de exames laboratoriais. A empresa presta serviços médicos nas áreas de diagnóstico, tratamento e análise clínica;
  • SulAmérica (SULA11): A SulAmérica atua no ramo de seguros de saúde, odontológico, previdência privada, entre outros tipos de seguros;
  • Porto Seguro (PSSA3): Porto Seguro atua no segmento de seguros, planos de saúde, previdência complementar, muitas outras linhas de seguros e consórcios;
  • M. Dias Branco (MDIA3): A M. Dias Branco é uma empresa de alimentos que fabrica, comercializa e distribui biscoitos, massas, bolos, lanches, farinha de trigo, margarinas e gorduras vegetais em todo o Brasil;
  • JBS (JBSS3): A JBS é uma multinacional de origem brasileira, reconhecida como uma das líderes globais da indústria de alimentos, a companhia está presente em 15 países. Conta com um portfólio de produtos diversificado, por meio de marcas reconhecidas no Brasil e no exterior, como Friboi, Swift, Seara, Seara Gourmet, Doriana, Massa Leve, Pilgrim’s Pride, Plumrose, Primo, entre outras;
  • JHSF (JHSF3): A JHSF é uma empresa que atua no segmento de incorporação e construção civil. Suas atividades são mais expressivas nos mercados de shopping centers, fashion retail, hospitalidade, gastronomia e desenvolvimento imobiliário de alta renda;
  • BTG Pactual (BPAC11): O Banco BTG Pactual é um banco de investimento brasileiro que atua nos mercados de Investing Banking, gestão de ativos e também é uma plataforma internacional de investimentos, tanto na área de ativos líquidos, quanto na área de ativos não líquidos;
  • Santander (SANB11): O Santander fornece produtos e serviços bancários comerciais a pessoas físicas, pequenas e médias empresas e clientes corporativos no Brasil e no exterior. Opera em dois segmentos, banco comercial e banco global de atacado.

Veja mais empresas com ações na bolsa de valores separadas por setor clicando aqui.

Vale a pena investir em ações?

Por fim, a pergunta mais importante de todas: Vale a pena investir em ações? Essa é uma questão interessante de ser respondida, pois ela pode ter múltiplas respostas.

Primeiro, vale sim a pena se você tiver o perfil adequado, conhecimento sobre investimentos e ações, paciência para esperar e psicológico forte.

Em compensação, se você for uma pessoa que não aguenta fortes emoções e acabam tomando decisões no calor do momento, investir em ações pode não ser muito vantajoso.

Muitas dúvidas podem surgir neste processo de aprendizado, afinal, são informações que requerem muita atenção.

É normal ficar um pouco confuso, por isso, temos um grupo privado onde você tem acesso direto a nossa equipe de analistas e especialistas em investimentos para esclarecer suas dúvidas, clique aqui para conferir.

Até mais.

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