Um investidor bem informado e consciente procura estudar a respeito dos investimentos os quais ele pretende aplicar seu dinheiro. Principalmente no campo da renda variável.
Inclusive, uma das melhores formas de apanhar informações é analisando e consultando os índices. Um exemplo bem interessante, é o Índice de Consumo (ICON).
Se você quiser saber mais sobre esse importante índice de ações, o ICON, continue acompanhando este artigo e descubra tudo de mais importante sobre ele.
O que é o Índice de Consumo (ICON)?
ICON é um índice de ações organizado pela bolsa de valores brasileira, a B3, que lista as principais ações brasileiras do setor de consumo.
E neste índice estão inclusos ações de empresas de:
- Consumo cíclico: que sofrem interferência dos ciclos econômicos e fatores externos e internos como o clima ou taxas;
- Consumo não-cíclico: que são consumidos independente de fatores externos, geralmente produtos industrializados.
Evidentemente que não são todas as empresas que estão representadas neste índice, visto que existem inúmeras e o índice em si, é variado.
Outro ponto de exclusão se refere aos requisitos mínimos que uma empresa do setor de consumo precisa seguir para ver suas ações listadas no índice. Alguns destes requisitos:
- A empresa não pode estar passando por recuperação judicial;
- É necessário estar entre as 99% mais negociados nos pregões;
- A empresa não pode estar passando por nenhum processo de intervenção;
- As ações precisam ser negociados na maioria absoluta dos pregões;
- O valor da ação individual não pode ser negociado a menos de 1 real.
Se levarmos em consideração a natureza do setor de consumo, estas exigências não são tão difíceis de serem cumpridas, o que faz com que a concorrência seja acirrada.
História do ICON
A primeira listagem do índice ICON foi feita em 2009, no dia 2 de Janeiro. E assim como outros índices, a vigência da sua listagem possui duração de 4 meses.
Ou seja, a cada 4 meses as ações listadas no índice se renovam, e aquelas que pior performaram no número de negociações e valor saem e dão espaço para novos papéis.
Vale ressaltar que o índice ICON cresceu bastante desde a sua concepção, chegando ao ápice de valor um pouco antes da pandemia de 2020, quando bateu 5600 pontos.
Como investir no ICON
Investir diretamente no ICON não é possível, visto que ele não passa de uma carteira teórica que agrega os papéis com melhor desempenho, e não é de fato um produto.
Por outro lado, já existiu no passado um ETF que utilizava esse índice como referência, o CSMO11, porém, este produto de investimento foi descontinuado.
Hoje, a melhor opção do investidor é usar o ICON para nortear os seus investimentos individuais, analisando as ações que o compõem e se decidindo pelas melhores.
No entanto, é sempre válido frisar que um bom investimento deve ser feito após análises maduras e focados na realidade. Seguir um índice de ações apenas não é o suficiente.
Isso sem contar que o ICON não é o único índice organizado pela B3 e, para o investidor que se preocupa com análises mais profundas, o ideal é analisar todos os índices.