O Fundo Imobiliário de Papel é uma modalidade de investimento cujas aplicações financeiras voltam-se aos títulos e papéis do mercado imobiliário. Como exemplos, vale mencionar Certificados de Recebíveis (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Hipotecárias.
As cotas desses fundos são negociadas em bolsas de valores, sendo um tipo de alocação financeira em Renda Variável (apesar de ser composto por ativos de Renda Fixa com rentabilidade previsível).
Os cotistas desses fundos são beneficiados pela valorização das cotas no mercado e pelo pagamento de proventos provenientes dos lucros desses imóveis que compõem um fundo, já que um Fundo de Papel deve distribuir 95% de seus rendimentos aos cotistas.
Sendo assim, um Fundo de Imobiliário de Papel expõe o investidor ao mercado imobiliário sem que eles precisem comprar ou administrar imóveis em si. A compra dessas cotas acontece por meio do homebroker, o que torna necessário que o investidor se cadastre em uma corretora de valores reconhecida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado, para adquirir cotas dessa modalidade de investimento.
Entre as vantagens de um Fundo Imobiliário de Papel, além da exposição ao setor de imóveis, o qual é essencial para qualquer economia e altamente lucrativo, é a alta liquidez no mercado, o baixo risco do investimento com alto potencial de retorno, proporciona diversificação aos investidores e possibilidade de ter uma fonte de renda passiva através do recebimento dos proventos das cotas.
Para concluir, investir em Fundos Imobiliários de Papel faz sentido aos investidores que procuram retornos interessantes a longo prazo, visto que o setor imobiliário demanda tempo para mostrar crescimento.
Estudar o estatuto do fundo e o seu modelo de negócio, bem como procurar informações sobre a instituição gestora, é indispensável antes de uma decisão ser tomada.