O BOVX11 é um fundo de índices, mais conhecidos no mercado financeiro como ETFs (Exchange Traded Funds) que representa um instrumento para exposição diversificada em todas as ações do principal índice de referência da bolsa de valores brasileira (B3, o Índice Bovespa, conhecido no mercado de capitais como Ibovespa.
O Índice Bovespa, conforme mencionado, é o principal índice de referência da bolsa de valores brasileira, a B3. Em linhas gerais, as ações presentes no índice em questão representam cerca de 80% do volume financeiro negociado no ambiente de negociações da B3.
A partir disso, entende-se que o Ibovespa, por consequência, reúne em sua carteira teórica as mais relevantes empresas listadas para negociação da B3, em termos de seu valor de mercado e do volume financeiro que movimentam nos pregões da B3. Além disso, tais empresas são, igualmente, muito relevantes para a economia nacional como um todo.
Em linhas gerais, a carteira teórica do Índice Bovespa é formada por algumas das maiores empresas atuantes no território brasileiro e, em alguns casos, empresas brasileiras que atuam mundo afora. Assim como, em complemento, estão presentes no Ibovespa os setores mais relevantes para a economia brasileira, sendo o setor de commodities e o setor financeiro os dois principais setores contemplados pelo índice em questão.
O BOVX11, por sua vez, surge como um instrumento que permite, ao investidor, uma exposição diversificada em todas as empresas presentes em seu índice de referência, o Ibovespa. Em linhas gerais, o fundo adota uma estratégia denominada de gestão passiva, que basicamente se resume a replicar a carteira e, como consequência, replicar o desempenho de mercado de um índice.
Assim sendo, por meio do BOVX11, o investidor se torna diversificado em todas as empresas e setores presentes no Ibovespa, em uma proporção similar à composição do índice em si. Adicionalmente, além da praticidade, o BOVX11 é um instrumento que alinha a diversificação à acessibilidade, dado que suas cotas são negociadas, atualmente, a menos de R$15 no ambiente de negociação da B3.
Em resumo, por meio do uso de um instrumento prático e muito acessível, especialmente aos investidores que dispõem de menos recursos para começar, é possível realizar uma diversificação entre mais de 90 empresas. Sendo tais empresas, atualmente, figurantes entre as principais e mais relevantes empresas negociadas na B3.
Por fim, em termos operacionais, o fundo possui sua gestão sobre a responsabilidade da XP Asset Management. Além disso, em virtude da gestão passiva, sua estratégia de gestão dispensa estratégias mais avançadas e, como consequência, possui um custo menor. Isso se converte como benefício, ao investidor, por meio da cobrança de taxas de administração reduzidas.
Ainda no que se refere aos termos operacionais do BOVX11, o fundo é constituído sobre a forma de condomínio fechado. De forma simplificada, isso somente significa que suas cotas devem ser compradas e vendidas no ambiente de negociação da B3.
A estratégia do BOVX11
Conforme já mencionado, o BOVX11 se trata de um fundo de índice, conhecidos como ETFs. Em linhas gerais, o BOVX11 atua em prol do objetivo de replicar a carteira teórica e, como consequência, o desempenho de mercado do Índice Bovespa. O Ibovespa, por sua vez, concentra em sua composição as ações que respondem, nos dias atuais, por mais de 80% do volume negociado na B3, ou seja, as ações mais relevantes da bolsa de valores brasileira, atualmente.
Para cumprir com seu objetivo, o BOVX11 emprega uma estratégia denominada de gestão passiva. Em resumo, essa estratégia se resume a replicar a carteira de um índice de referência, nesse caso o Ibovespa, com no mínimo 95% do patrimônio do fundo. Assim sendo, o fundo tenderá a possuir um desempenho muito similar ao do Ibovespa, dado que esse é seu objetivo.
Além disso, 5% do patrimônio do fundo pode ser empregado tanto em espelhar a carteira do Ibovespa quanto em alocações em caixa ou em instrumentos financeiros específicos, também utilizados para preservar o espelhamento do índice.
Como consequência do espelhamento da carteira e do desempenho do Ibovespa, o BOVX11 se torna um instrumento financeiro que oferece, ao investidor, uma solução para se expor no mercado de bolsa de valores de maneira diversificada, alinhada com grande praticidade e acessibilidade.
Afinal, por meio da aquisição de somente 1 cota de BOVX11, negociada atualmente a menos de R$15 no ambiente de negociação da B3, o investidor estará diversificado em mais de 90 empresas, distribuídas nos mais de 10 setores da economia brasileira, presentes na composição do Ibovespa.
Em termos de diversificação setorial, o investidor terá uma exposição diversificada nas principais empresas e setores da economia nacional. A partir disso, é possível mencionar, como exemplos, os seguintes setores aos quais o investidor terá exposição:
- Commodities: metalurgia, siderurgia, mineração, petróleo, entre outros;
- Financeiro: majoritariamente grandes bancos e nossa bolsa de valores, a B3;
- Alimentos diversos: carnes, cervejas, entre outros;
- Saúde;
- Varejo;
- Varejo farmacêutico;
- Aluguel de veículos;
- Energia: geração, distribuição e transmissão;
- Telecomunicações;
- Fintechs;
- Seguros;
- Empresas aéreas;
- Educação;
- Entre outros;
Assim sendo, é perceptível a presença de uma significativa diversificação entre setores, fornecida ao investidor pelo BOVX11, alinhada a uma diversificação relevante em termos de número de empresas que compõem seu portifólio.
Apesar disso, é crucial destacar que o Índice Bovespa e, como consequência, o BOVX11, possuem uma elevada concentração tanto no setor de commodities quanto no setor financeiro. A partir disso, ambos os setores mencionados possuem um maior impacto sobre o Ibovespa.
Assim sendo, tais setores possuirão, igualmente, um maior potencial de impactar o valor de mercado do BOVX11, por meio do impacto ao valor das ações específicas, que compõem tais setores. Isso é válido tanto em cenários de valorização quanto em cenários de desvalorização.
Em sequência, é interessante mencionar que a estratégia de gestão passiva é significativamente menos complexa e custosa. Em linhas gerais, isso ocorre devido ao fato de que estratégias mais avançadas, com o objetivo de superar o índice de referência do fundo, são dispensadas.
A partir disso, em resumo, a gestão do fundo torna-se mais simples e barata, com o foco de somente replicar o desempenho de seu índice de referência, o Ibovespa nesse caso. Com base nisso, o investidor terá como benefício a prática de taxa de administração menores, em virtude da gestão mais simples, o que onera significativamente menos sua rentabilidade no fundo.
Quais ativos compõem a carteira do BOVX11?
Dado que se trata de um fundo de índice (ETF), o BOVX11 atua em prol do objetivo de, exclusivamente, espelhar a carteira e, como consequência, a variação do seu índice de referência, o Ibovespa. Com base nisso, de modo geral, as empresas presentes no portifólio do BOVX11 são as mesmas empresas que compõem a carteira teórica do Ibovespa. Tais ações, por sua vez, são presentes no fundo em uma proporção similar à do índice, para preservar seu espelhamento.
Em termos de composição, é crucial mencionar que a carteira do Ibovespa é atualizada em função do tempo. Em linhas gerais, as revisões do Ibovespa são trimestrais e, nesses momentos, pode ocorrer tanto a entrada de novas empresas no índice quanto a saída de empresas que não mais atendem aos critérios de composição do mesmo.
A partir disso, a composição do BOVX11 é, igualmente, impactada conforme as revisões e atualizações trimestrais do IBOV. Assim sendo, previamente ao investimento em BOVX11, é interessante consultar a carteira mais atualizada do Ibovespa, presente para consulta no site da B3.
Em complemento, apesar de diversificada, a carteira do Ibovespa carrega determinadas características que devem ser consideradas pelo investidor. Em geral, a carteira é diversificada em mais de 90 empresas, porém excessivamente concentrada em algumas delas, assim como excessivamente concentrada em alguns setores específicos.
Em termos setoriais, a maior concentração ocorre no setor de commodities, seguido pelo setor financeiro, marcado principalmente pelos maiores bancos brasileiros. Assim sendo, a carteira do BOVX11 é, igualmente, concentrada nessas empresas e setores.
Vantagens do BOVX11
O BOVX11 carrega, em sua estrutura, a principal vantagem da estratégia de gestão passiva: a diversificação. Afinal, determinadas consequências muito positivas são frutos exclusivos de uma diversificação significativa da estrutura do fundo.
Com base nisso, é fundamental abordar o fato de que o BOVX11 é diversificado tanto em termos de número de empresas, com mais de 90 empresas presentes em sua estrutura, tanto em termos de setores, dado que as empresas presentes são atuantes em mais de 10 setores diferentes na economia brasileira.
A diversificação em número de empresas, por si só, reduz o risco do fundo como um todo. Assim como elimina a dependência do fundo sobre 1 único ativo para possuir uma boa performance no ambiente de negociação da B3. Ao mesmo tempo, a diversificação setorial, igualmente, reduz a dependência da performance do BOVX11 sobre um único setor.
Em complemento, a diversificação fornecida, pela estrutura do fundo, é acompanhada das vantagens de praticidade e acessibilidade fornecidas pelo fundo. Afinal, em termos de praticidade, o investidor estará exposto em mais de 90 ações, porém por meio da aquisição de somente 1 ativo em sua carteira, o que evita poluir a carteira com muitos ativos, assim facilitando seu acompanhamento e suas questões tributárias.
Em sequência, a acessibilidade do BOVX11 é um destaque para o fundo. Em linhas gerais, as cotas de BOVX11 são negociadas, nos dias atuais, a pouco mais de R$10 no ambiente de negociação da B3. Com base nisso, o fundo é altamente acessível e, como consequência, possibilita que investidores iniciantes, com menores recursos, ainda assim possam contar com uma diversificação de suas carteiras.
Além da diversificação e da praticidade, fornecidas pelo BOVX11 ao investidor, é interessante destacar as vantagens fornecidas pela estratégia de atuação do fundo, denominada de gestão passiva. Em linhas gerais, a gestão passiva visa replicar um índice de mercado de forma prática, acessível e diversificada em vários ativos.
A partir disso, a principal vantagem de fundos de gestão passiva, como é o caso do BOVX11, é que estes são, geralmente, menos arriscados que determinados ativos individuais do mercado. Como consequência, o BOVX11 se torna um ativo interessante para o investidor que deseja dispender pouco tempo com o acompanhamento e estudo do mercado, dado que o fundo é, por si só, diversificado entre várias empresas.
Por fim, a gestão passiva carrega consigo a vantagem de ser um tipo de gestão relativamente barato para implementar. Dessa forma, o BOVX11, que adota a gestão passiva, converte seu baixo custo em benefício ao investidor, por meio da cobrança de uma taxa de administração reduzida, em relação aos demais tipos de fundos existentes no mercado, o que onera menos a rentabilidade do investidor.
Como referência, dentro do mercado de ETFs que replicam o Índice Bovespa, o BOVX11 pratica, atualmente, a segunda menor taxa de administração dentre seus concorrentes. Em linhas gerais, sua taxa é de 0,10% ao ano e perde somente, em termos de vantagem ao investidor, para a taxa do IBOB11 (gerido pelo BTG) de 0,03% ao ano.
Desvantagens do BOVX11
O BOVX11, assim como os demais ETFs, também carrega a principal desvantagem relacionada à gestão passiva. Em linhas gerais, essa desvantagem se refere à impossibilidade de superar o índice de referência do fundo, nesse caso o Ibovespa. Afinal, o objetivo do BOVX11 é, exclusivamente, replicar a carteira e o desempenho do Ibovespa. A partir disso, o fundo atuará com um espelhamento do desempenho de seu índice no mercado.
A estratégia de gestão passiva carrega como desvantagem a própria composição do Índice Bovespa. Primeiramente devido ao fato de que, dado que o fundo deve, obrigatoriamente, replicar a carteira teórica do índice, não será possível eliminar, de sua carteira, empresas e setores que, historicamente, apresentam uma performance desfavorável no ambiente de negociações da B3.
Em sequência, em termos da composição do Ibovespa e, como consequência, do BOVX11, tem-se a concentração extremamente elevada em determinadas empresas e setores da economia. A partir disso, a performance do fundo, no ambiente de negociações da B3, se torna extremamente sensível às variações tanto no preço de tais ações, individualmente, quanto em casos nos quais a volatilidade ocorre no setor em questão como um todo.
Como referência, o setor de commodities é o que possui maior peso, ocupa mais de 20% do Ibovespa e, consequentemente, do BOVX11.
Já o setor financeiro, por sua vez, também possui uma concentração bastante elevada no Ibovespa e no BOVX11. Somados, os dois maiores bancos privados do Brasil, Itaú (B3: ITUB3 e ITUB4) e Bradesco (B3: BBDC3 e BBDC4) ocupam mais de 10% da carteira do índice, além das demais instituições financeiras presentes no mesmo.
Dessa forma, tem-se como desvantagem o fato de que o Ibovespa e, como consequência, o BOVX11 são bastante sensíveis a situações de volatilidade nos setores financeiro e de commodities.
Em seguida, tem-se presente, no BOVX11 e nos demais ETFs listados para negociação na B3, uma desvantagem tributária, que se refere à tributação parcial dos dividendos, pagos pelas empresas que compõem a carteira do fundo.
Em linhas gerais, os dividendos distribuídos por ações são isentos de imposto de renda (IR), quando distribuídos diretamente à conta da corretora do investidor pessoa física. Entretanto, os ETFs, ao receberem dividendos das empresas nas quais investem, não distribuem tais dividendos aos investidores.
Como alternativa, os dividendos são reinvestidos internamente, na própria estrutura do fundo e, como consequência, seu valor é incorporado na cota do fundo a longo prazo. Resumidamente, ao reinvestir os dividendos, a cota de BOVX11 tende a se valorizar na B3.
Apesar disso, dado que a venda de cotas de ETFs, caso do BOVX11, é tributada, caso o investidor venda suas cotas com lucro o mesmo estará, automaticamente, pagando imposto de renda, parcialmente, sobre seus dividendos. Isso, em última análise, configura uma desvantagem em termos de impostos pagos.
Por fim, apesar de possuir uma baixíssima taxa de administração, o mercado de ETFs que replicam o Ibovespa conta, nos dias atuais, com alternativas que praticam taxas de administração inferiores à do BOVX11, de 0,10% ao ano. O IBOB11, como referência, pratica atualmente uma taxa de administração de 0,03% ao ano e é gerido pelo principal concorrente da XP, o banco BTG.
Quais são os riscos do BOVX11
O BOVX11, conforme já mencionado, atua em torno do objetivo de replicar a carteira e, consequentemente, o desempenho do Índice Bovespa. Conforme requisitos legais, para cumprir com seu objetivo, o fundo deve alocar no mínimo 95% de seu patrimônio nas ações que compõem seu índice de referência. A partir disso, o BOVX11 é um fundo, praticamente, concentrado somente em ações. Logo, seus principais riscos são os riscos envolvidos em ações.
Dentre os principais riscos do BOVX11, o de maior preocupação é o risco de mercado. Em linhas gerais, esse tipo de risco se resume à possibilidade de que as ações que compõem o fundo passem por momentos de variação no seu preço, especialmente de depreciação, e passem por momentos de grande volatilidade.
Como consequência, isso impacta diretamente no valor de mercado da cota de BOVX11, no ambiente de negociação da B3. Logo, o principal risco envolvido no fundo é o risco de que suas cotas se desvalorizem, especialmente em momentos de maior estresse do mercado.
Apesar disso, no caso de fundos que replicam o Ibovespa, como o BOVX11, o risco de mercado merece uma atenção especial, em virtude da composição do Ibovespa como um todo. Isso ocorre devido à alta concentração que o fundo possui em ações do setor de commodities e do setor financeiro.
Dessa forma, quedas nessas ações específicas ou quedas generalizadas em seus setores podem impactar, facilmente, o valor da cota do BOVX11 para baixo, mesmo que os demais setores presentes no fundo se mantenham constantes. Já ocorreram diversas situações em que demais setores estavam em alta, porém o Ibovespa como um todo estava em queda, devido a quedas nos setores mencionados.
Em especial, esse risco é preocupante nas empresas de commodities, dado que elas são cíclicas. Em linhas gerais, as commodities (minério, petróleo, soja, milho, gás, entre outras) possuem ciclos de alta e de baixa nos seus preços e isso influencia, diretamente, nos preços de ações do setor. Afinal o valor de tais commodities irá ditar o lucro dessas empresas.
Dessa forma, em ciclos de baixa das commodities, as empresas que as produzem e negociam tendem a se depreciar no ambiente de negociação da B3. Por fim, isso tende a impactar na cota do BOVX11, que possui sua carteira bastante concentradas em empresas desse setor.
O BOVX11 possui a garantia do FGC?
Não! Tanto o BOVX11 quanto todos os demais ETFs, listados na B3, não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, conhecido por meio da sigla FGC. A ausência de garantias é válida tanto para o capital investido quanto em termos de garantias de qualquer tipo de rentabilidade mínima.
Em linhas gerais, a rentabilidade do investidor em BOVX11 depende exclusivamente do desempenho do fundo no mercado de capitais brasileiro, na B3. Resumidamente, não há qualquer proteção contra quedas no valor da cota de BOVX11 por parte do FGC.
Além disso, o administrador e o gestor do fundo não são, legalmente, responsáveis por quedas no valor da cota de BOVX11 causadas por forças naturais do mercado de capitais. Em geral, não há qualquer garantia de rentabilidade mínima, igualmente, por parte do próprio fundo em si.
Taxas do BOVX11
Nos investimentos em cotas do BOVX11, encontra-se presente, como único custo ao investidor, a taxa de administração da estrutura do fundo. Em linhas gerais, a taxa de administração praticada pelo BOVX11 é de 0,10% ao ano sobre o patrimônio líquido sobre gestão do fundo.
Demais taxas, em linhas gerais, não são presentes no BOVX11. A partir disso, não se tem, no BOVX11, a presença de taxa de performance, taxa de carregamento, taxa de gestão, taxa de entrada, taxa de saída, entre outras.
O único custo possivelmente presente, além da taxa de administração do próprio fundo, é a taxa de corretagem que somente algumas corretoras ainda praticam. Grande parte das corretoras, atualmente, já é aderente ao movimento de zeragem ou, ao mínimo, de redução significativa das despesas de corretagem ao investidor.
Em comparação com os demais concorrentes, dentre os ETFs que replicam o Ibovespa, o BOVX11 só perde, em termos de taxa de administração, para o IBOB11, que pratica uma taxa de 0,03% ao ano.
Em relação ao ETF mais conhecido que replica o Ibovespa, o BOVA11, o BOVX11 é extremamente mais favorável, dado que a taxa do BOVA11 é, atualmente, de 0,30% ao ano, 3 vezes maior que a do BOVX11 e 10 vezes maior que a do IBOB11, para entregar um desempenho similar ao investidor.
Por fim, em relação aos demais tipos de fundos, a estratégia de gestão passiva do BOVX11 demonstra sua vantagem ao fornecer custos significativamente menores. Afinal, existem fundos de ações (FIAs) que praticam taxas de administração de 2% ao ano e, mesmo com custo elevado e gestão mais avançada, não superam o desempenho do Ibovespa, replicado pelo BOVX11 e seus pares de mercado.
Como comprar cotas do BOVX11?
O processo de compra das cotas de BOVX11 é bastante simples. Em um primeiro momento, é necessário recorrer a corretora de sua preferência, na qual se pode negociar ativos em bolsa. Em seguida, basta inserir o código de negociação BOVX11 e preencher os dados básicos da ordem: quantidade e preço.
Uma vez inserido o código de negociação, basta inserir a quantidade desejada e o preço pelo qual se deseja comprar tal quantidade de cotas. Feito isso, basta enviar a ordem para execução e, por fim, conferir se a ordem foi completamente executada.
Adicionalmente, uma boa forma de agilizar a execução integral de uma ordem é realizá-la a mercado. Para isso, basta selecionar a opção “ordem a mercado” e o sistema digital de sua corretora irá, automaticamente, realizar a compra de cotas conforme a melhor oferta disponível no instante em que a ordem for emitida.
Qual é o público-alvo do BOVX11?
O BOVX11 possui os investidores em geral como seu respectivo público-alvo. A partir disso, qualquer investidor com acesso ao ambiente de negociação da B3 pode adquirir as cotas do fundo, sem a existência de restrições de qualquer natureza.
De forma mais detalhada, o BOVX11 é acessível tanto para o investidor pessoa física (PF) quanto ao investidor pessoa jurídica (PJ). Além disso, os investidores podem acessá-lo sem a existência de restrições quanto a sua qualificação técnica ou quanto ao seu patrimônio investido no mercado financeiro.
O BOVX11 paga dividendos?
Não! Tanto o BOVX11 quanto todos os demais ETFs negociados na B3 não distribuem dividendos aos seus investidores. Isso ocorre, em linhas gerais, devido a entreves regulatórios que impedem que os ETFs repassem os dividendos recebidos, pelas empresas presentes em sua carteira, aos seus cotistas.
A partir disso, os dividendos pagos pelas companhias que compõem a carteira do BOVX11 são reinvestidos internamente, na própria estrutura do fundo. Em geral, o reinvestimento ocorre com base na proporção adequada para preservar o espelhamento do índice de referência do fundo, o Ibovespa.
Feito o reinvestimento dos dividendos no próprio fundo, os investidores recebem seus dividendos de forma indireta. Afinal, o reinvestimento dos dividendos os incorpora ao valor da cota de BOVX11 a longo prazo, ou seja, o ato de reinvestir os dividendos tende a valorizar as cotas do fundo no ambiente de negociação da B3.
Apesar disso, é crucial destacar que o BOVX11 não se trata de um instrumento útil para compor uma carteira com foco no recebimento de dividendos. Afinal, até o momento, o fundo não irá distribuir dividendos para o investidor em nenhuma hipótese, e sim irá os reinvestir em sua própria estrutura.
O BOVX11 possui imposto de renda?
Sim! Assim como todos os ETFs presentes para negociação na B3, no BOVX11 ocorre a cobrança de imposto de renda (IR). De modo geral, o IR no caso de BOVX11 é incidente somente caso ocorra a venda de cotas com lucro, assim como o imposto incidirá somente sobre o lucro, nunca sobre o valor total. Adicionalmente, caso venda suas cotas abaixo do valor de compra, com prejuízo, o investidor não terá a cobrança de imposto de renda.
Em geral, o lucro é denominado de ganho de capital, em termos tributários e de mercado financeiro.
A partir disso, nas operações de Day Trade, onde a compra e a venda ocorrem no mesmo dia, com lucro, a alíquota de IR praticada será de 20% sobre o lucro obtido na movimentação. Logo, ao comprar R$10.000 em cotas de BOVX11 e vender as mesmas por R$11.000, por exemplo, o investidor obtém um lucro de R$1000. Nesse caso, o imposto devido é de R$200, 20% do lucro.
Enquanto que nas operações de Swing Trade, onde a compra e a venda das cotas ocorrem, com lucro, porém em dias diferentes, a alíquota de imposto praticada é de 15% sobre o lucro auferido. A partir disso, ao aplicar a alíquota de 15% no exemplo anterior, o imposto a pagar seria de R$150 nesse caso.
Adicionalmente, é fundamental mencionar que o pagamento do imposto de renda, no caso de ETFs como o BOVX11, é de responsabilidade exclusiva do próprio investidor. Em geral, não ocorre a retenção do imposto na fonte, como nos investimentos de renda fixa, por exemplo.
Logo, o investidor deve, por conta própria ou por meio de uma consultoria contábil, calcular qual foi seu lucro e, em sequência, qual o valor do imposto devido. Por fim, o próprio investidor deve pagar o imposto via emissão de DARF, um “boleto de impostos”, até o último dia útil do mês seguinte à venda com lucro,
O BOVX11 possui isenção de IR para venda até R$20 mil por mês?
Não! Assim como todos os demais ETFs, presentes no ambiente de negociação da B3, o BOVX11 não desfruta da isenção de imposto de renda (IR) para vendas de cotas, com lucro, limitadas a uma quantia de, no máximo, R$20 mil dentro de um mês.
Em linhas gerais, o benefício fiscal de isenção de IR para vendas, mesmo que com lucro, limitadas à quantia de R$20 mil em um mês é válido somente para o caso de vendas de ações. Assim sendo, tanto os ETFs quanto os fundos imobiliários não contam com esse tipo de isenção.
A partir disso, qualquer venda de cotas de BOVX11, realizada com lucro, possui a incidência de imposto de renda, conforme as condições descritas acima.
Quanto rende o BOVX11?
O BOVX11 replica a carteira do Ibovespa, como consequência o fundo replica seu desempenho no mercado. Logo, o rendimento do BOVX11 é altamente similar às variações do principal índice da bolsa de valores brasileira, o Índice Bovespa.
Adicionalmente, o fundo possuí seu rendimento influenciado pelos dividendos pagos pelas empresas presentes em sua carteira. Afinal, os dividendos são reinvestidos no próprio fundo e, consequentemente, incorporados ao valor de sua cota a longo prazo.
Como investir nas ações do Ibovespa?
Para investir em todas as ações do Ibovespa em conjunto e, como consequência, replicar seu desempenho, o investidor pode recorrer a um fundo de índices, conhecidos como ETFs. Em geral, esse tipo de fundo irá replicar a carteira teórica de um índice de mercado, nesse caso o Ibovespa, em uma proporção que permita espelhar seu desempenho.
Atualmente, há várias alternativas de fundos que replicam o Ibovespa no mercado, por meio de uma estrutura prática e de baixo custo administrativo ao investidor. Dentre elas, o BOVX11, sobre a gestão da XP Asset Management, se destaca por praticar uma das menores taxas de administração entre seus pares de mercado.
Como principais alternativas ao BOVX11, tem-se o IBOB11, gerido pelo BTG Pactual, e o BOVA11, gerido pela BlackRock, entre outras estruturas que fornecem similar praticidade ao investidor. A principal diferença entre esses fundos se trata de sua taxa de administração.
Qual é o melhor ETF que replica o Ibovespa?
De modo geral, para o investidor pessoa física (PF), a melhor maneira de determinar o melhor ETF, para replicar o Ibovespa, ocorre por meio da análise de sua taxa de administração. Afinal, os ETFs que replicam o Ibovespa, apesar das diferentes instituições financeiras que realizam suas respectivas gestões, tendem a possuir uma carteira e, consequentemente, um desempenho bastante similar no ambiente de negociações da B3.
Nessa frente, o IBOB11, sobre a gestão do BTG Pactual, se destaca por possui uma taxa de administração de 0,03% ao ano, menos que os 0,10% praticados pelo BOVX11, gerido pela XP.
Qual é a diferença entre o BOVX11 e o IBOB11?
Tanto o IBOB11 quanto o BOVX11 replicam exatamente o mesmo índice de referência, o Ibovespa. A diferença entre eles está na instituição responsável pela gestão de cada fundo e em suas taxas de administração.
Inicialmente, o BOVX11 pratica uma taxa de administração de 0,10% ao ano, contra a taxa de 0,03% ao ano praticada pelo IBOB11. Ao passo em que o BOVX11 é gerido pela XP Asset Management, enquanto o IBOB11 é gerido pelo BTG Pactual.
Qual é a diferença entre o BOVX11 e o BOVA11?
Resumidamente, a diferença entre o BOVX11 e o BOVA11 se encontra em suas taxas de administração e na instituição financeira que realiza a gestão de cada um dos fundos em questão.
Tanto o BOVX11 quanto o BOVA11, em resumo, replicam exatamente o mesmo índice, o Índice Bovespa. Como consequência, ambos os fundos possuem uma carteira e um desempenho bastante parecido no ambiente de negociação da B3.
Em um primeiro momento, o BOVX11 conta com a XP como instituição financeira responsável pela realização de sua gestão. Já o BOVA11, por sua vez, possui sua gestão sobre a responsabilidade da BlackRock.
Em suas taxas de administração, entretanto, o BOVX11 pratica uma taxa de administração 3 vezes menor que o concorrente da BlackRock, o BOVA11. Atualmente, o BOVX11 possui uma taxa de administração de 0,10% ao ano, contra os 0,30% ao ano praticados pelo BOVA11.