O QBTC11 é um fundo de índices, conhecidos como ETFs (do inglês Exchange Traded Funds) que replica a valorização do Bitcoin, por meio do ambiente de negociação da bolsa de valores brasileira, a B3.
O fundo é uma opção para se expor à principal criptomoeda existente até o atual momento, por meio do ambiente da bolsa de valores.
Isso beneficia ao investidor ao permitir um investimento em Bitcoin feito através de um ambiente seguro, já padronizado e regulamentado.
Portanto, o investidor tem uma maior segurança ao investir em Bitcoin via fundos como o QBTC11.
Operacionalmente, o QBTC11 replica a variação do Bitcoin no mercado por meio do seu índice de referência, o CME CF Bitcoin Reference Rate. Assim como o fundo possui sua gestão a cargo da QR Asset.
O referenciamento a um índice de trata da estratégia do fundo para replicar a valorização do Bitcoin, chamada de gestão passiva.
Essa estratégia se resume a replicar a valorização do Bitcoin por meio da aquisição da própria moeda ou de instrumentos financeiros expostos a ela.
Dada a gestão mais simples, a mesma se torna mais barata. Isso se converte como benefício, ao investidor, por meio de menores taxas de administração, em relação aos demais tipos de opções de investimento em Bitcoin, existentes no mercado institucional.
Além disso, o QBTC11 permite o investimento em Bitcoin de forma altamente acessível, visto que sua cota é negociada a menos de R$10 no ambiente de negociação da B3. Isso faz com que o QBTC11 seja o ETF exposto ao Bitcoin mais negociado na B3, com maior liquidez.
A estratégia do QBTC11
O QBTC11 atua com o objetivo de replicar a valorização do Bitcoin, a principal criptomoeda existente, e trazer uma opção de investimento em Bitcoin para o ambiente da bolsa de valores do Brasil, a B3.
Para isso, o fundo adota a estratégia de gestão passiva, que se resume a replicar o valor do Bitcoin por meio de sua custódia.
Em resumo, o fundo investe, atualmente, 99% de seu patrimônio sobre gestão em Bitcoin ou em instrumentos financeiros que replicam o valor do Bitcoin. O restante dos recursos está investido em caixa, tanto em Real quanto em Dólar.
Essa estratégia de gestão é mais barata, em virtude se ser simplificada. Consequentemente, a gestão do fundo é menos custosa e permite a cobrança de menores taxas de administração ao investidor.
Além disso, o fundo visa ser altamente acessível e é negociado a menos de R$10 na B3 atualmente.
Quais ativos compõem a carteira do QBTC11?
A carteira do QBTC11 é 99% composta pela custódia de Bitcoin, através de determinados instrumentos financeiros, até o atual momento. Além disso, tem-se uma parte minoritária da carteira do fundo investida em caixa, tanto em R$ quanto em Dólares (US$)
Portanto, o principal ativo presente no QBTC11 são os instrumentos financeiros para exposição ao Bitcoin, atrelados ao índice de referência do fundo, o CME CF Bitcoin Reference Rate
Vantagens do QBTC11
Inicialmente, a principal vantagem do QBTC11 se trata de sua acessibilidade. Resumidamente, o fundo é negociado a menos de R$10 no ambiente de negociação da B3.
Isso permite tanto que investidores com menores recursos invistam em Bitcoin quanto que seja investido um menor percentual do patrimônio do investidor na criptomoeda, para mitigar o risco excessivo da exposição
Em complemento, tem-se a grande praticidade e segurança envolvidas no investimento em Bitcoin através do QBTC11. Afinal, ao adquirir somente 1 cota de QBTC11, por menos de R$10, o investidor já estará exposto em Bitcoin por meio do ambiente da bolsa de valores.
O investimento em Bitcoin através da bolsa de valores trás maior segurança em virtude da regulamentação do setor.
Assim como o investidor mais leigo terá a segurança quanto à custódia do Bitcoin, visto que a custódia será feita por um time especializado e, como consequência, tem-se a mitigação do risco do esquecimento de senhas ou de ataques cibernéticos, que podem resultar na perda das criptomoedas adquiridas.
Já em termos de custos, o QBTC11 possui taxas de administração em linha com o mercado de ETFs de Bitcoin, assim como taxas menores que demais opções para investir em Bitcoin pelo mercado institucional, como os fundos multimercados e COEs.
Essas demais opções praticam taxas que atingem patamares de 2% ao ano, contra os 0,7% ao ano praticados pelo QBTC11.
Por fim, o QBTC11 é o ETF de Bitcoin que possui a maior liquidez no ambiente da B3. Isso faz com que seja mais fácil comprar e vender suas cotas, especialmente em momentos de maior estresse do mercado.
Assim como o fundo tende a ter um menor spread entre seus preços de compra e de venda em virtude de sua liquidez
Desvantagens do QBTC11
Inicialmente, o QBTC11, apesar de replicar a valorização do Bitcoin, possui como desvantagem a impossibilidade de desfrutar das demais vantagens do Bitcoin em si.
Tais vantagens, não presentes no investimento em Bitcoin via fundos, são as transações com privacidade, transações internacionais de menor custo, uso de contratos inteligentes, entre outras.
Além disso, o QBTC11 possui uma desvantagem em termos de impostos pagos nos investimentos no fundo. Em geral, ações possuem a isenção de imposto de renda para vendas com lucro limitadas a uma quantia de R$20 mil por mês. Porém esse benefício fiscal não é presente nos investimentos em QBTC11.
Quais são os riscos do QBTC11?
O QBTC11 replica a variação de preços do Bitcoin no mercado e, para isso, o fundo concentra aproximadamente 99% de seu portifólio em custódia de Bitcoin, alinhada com uma parte minoritária da carteira do fundo em caixa em Reais (R$) e Dólares (US$).
Portanto, o QBTC11 basicamente apresenta os riscos inerentes ao investimento ao Bitcoin, sendo o principal deles o risco de mercado
Em resumo, o risco de mercado se resume à possibilidade de variações de preço do Bitcoin.
Isso, como consequência, impacta no valor da cota do QBTC11 e pode valorizá-la ou desvalorizá-la livremente, conforme as forças do mercado, visto que o fundo não possui nenhuma garantia de rentabilidade mínima
O risco de mercado merece atenção especial no caso do Bitcoin e, consequentemente, no caso do QBTC11. Basicamente, isso ocorre em virtude do fato de que o Bitcoin possui, atualmente, uma grande volatilidade.
Dessa forma, o investidor possui um risco significativo de perder capital. Especialmente caso o investidor venda suas cotas em momentos de maior volatilidade da criptomoeda.
Em complemento, temos presente no QBTC11 o risco cambial, ou seja, risco de variações no preço do dólar impactar no valor da cota do fundo. Isso acontece com base no fato de que o Bitcoin é, indiretamente, cotado em dólares.
Logo, se o dólar se desvalorizar, tudo mais constante, a cota do QBTC11 também pode se depreciar na B3.
O QBTC11 possui a garantia do FGC?
Não! O QBTC11, assim como todos os demais ETFs listados na B3, não possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, conhecido pela sigla FGC. Não há garantia tanto em termos de proteção do valor investido quanto em termos de uma rentabilidade mínima.
Assim como tanto o administrador quanto o gestor do fundo não estabelecem garantias quanto ao valor aplicado e quanto qualquer tipo de rentabilidade mínima.
Além disso, ambos não são, legalmente, responsáveis por volatilidade no preço da cota do fundo, visto que isso é algo normal do mercado.
Visto que o QBTC11 é um investimento em renda variável, a rentabilidade do investidor é inteiramente dependente da valorização das cotas do fundo no ambiente de negociação da B3. Não há nenhuma garantia de rentabilidade.
Taxas do QBTC11
Nos investimentos em QBTC11, o único custo ao investidor, por parte do fundo, é a taxa de administração de sua estrutura. Atualmente, o fundo pratica uma taxa de administração de 0,75% ano sobre o patrimônio sobre sua gestão.
O QBTC11 possui uma taxa de administração similar à de seu concorrente mais próximo, o BITH11, que atua com 0,7% ao ano.
Porém, o QBTC11 se destaca, em termos de taxas, em relação às demais opções para exposição em criptomoedas, como os fundos multimercados e COEs, que praticam taxas que atingem patamares de até 2% ao ano.
Em diversos casos, demais tipos de estruturas, como os mencionados acima, entregam um retorno inferior ao do QBTC11 e cobram maiores taxas de administração.
Como comprar cotas do QBTC11?
O processo de compra das cotas de QBTC11 é bastante simples.
Em um primeiro momento, é necessário recorrer a corretora de sua preferência, na qual se pode negociar ativos em bolsa.
Em seguida, basta inserir o código de negociação QBTC11 e preencher os dados básicos da ordem: quantidade e preço.
Uma vez inserido o código de negociação, basta inserir a quantidade desejada e o preço pelo qual se deseja comprar tal quantidade de cotas. Feito isso, basta enviar a ordem para execução e, por fim, conferir se a ordem foi completamente executada.
Adicionalmente, uma boa forma de agilizar a execução integral de uma ordem é realizá-la a mercado.
Para isso, basta selecionar a opção “ordem a mercado” e o sistema digital de sua corretora irá, automaticamente, realizar a compra de cotas conforme a melhor oferta disponível no instante em que a ordem for emitida.
Qual é o público-alvo do QBTC11?
O QBTC11 possui os investidores em geral como seu público-alvo. Isso significa que qualquer investidor pode adquirir cotas do fundo por meio do ambiente de negociação da B3, sem a existência de qualquer restrição.
Em resumo, tanto o investidor pessoa física (PF) quanto o investidor pessoa jurídica (PJ) pode adquirir cotas do QBTC11 por meio da B3. Não haverá nenhuma restrição referente à qualificação técnica do investidor ou de seu patrimônio acumulado no mercado financeiro.
O QBTC11 paga dividendos?
Não! Tanto o QBTC11 quanto todos os ETFs listados no ambiente de negociação da B3 não distribuem dividendos. Isso ocorre em virtude de entraves regulatórios que impedem que os ETFs brasileiros distribuam dividendos.
Além disso, visto que o fundo é praticamente 100% concentrado em Bitcoin, portanto a custódia da moeda não gera dividendos a serem repassados ao investidor.
Eventuais dividendos recebidos pelo fundo são reinvestidos internamente, na própria estrutura do QBTC11.
Dessa forma, o valor de eventuais receitas de dividendos, ao ser investido, ficaria “dentro da cota” do fundo, ou seja, tende a valorizar sua cota a longo prazo.
Portanto, o investidor de QBTC11, no caso recebimento e reinvestimento de dividendos, receberia seus dividendos de forma indireta, por meio da valorização de suas cotas do fundo.
Porém é importante mencionar que o QBTC11 não é uma opção útil para compor uma carteira focada em receber dividendos. Inicialmente, devido ao fato de que o fundo investe em ativos que não geram dividendos.
Além disso, dividendos recebidos não poderiam ser distribuídos conforme normas legais, logo seriam reinvestidos no próprio fundo.
O QBTC11 possui imposto de renda?
Sim! Em linha com os demais ETFs brasileiros, ocorre a cobrança de imposto de renda (IR) nos investimentos em QBTC11.
O IR é cobrado somente no caso de venda de cotas e é cobrado somente sobre o lucro, ao invés de incidir sobre todo o valor investido. Portanto, o investidor não paga IR se vender suas cotas com prejuízo.
Além disso, não ocorre a cobrança de IOF e de come-cotas, como em demais tipos de fundos
Primeiramente, nas operações de Swing Trade, onde a compra e a venda ocorrem em dias diferentes, com lucro, a alíquota de IR praticada é de 15% do lucro obtido com a venda de cotas.
Já nas operações de Day Trade, nas quais a compra e a venda de cotas ocorrem no mesmo dia, com lucro, a porcentagem de IR será de 20% sobre o lucro auferido na movimentação.
Além disso, não ocorre, no caso de QBTC11 e demais ETFs, a retenção do IR na fonte, como acontece nos investimentos de renda fixa, por exemplo.
Nesse caso, o pagamento do IR devido é de responsabilidade do próprio investidor. O investidor deve, por conta própria ou através de serviços contábeis, calcular o valor do IR e pagá-lo via DARF, um “boleto de impostos”, até o último dia útil do mês seguinte à venda com lucro.
O QBTC11 possui isenção de IR para venda até R$20 mil por mês?
Não! O QBTC11 não possui a isenção de imposto de renda (IR) para vendas de cotas, com lucro, limitas a um valor de R$20 mil por mês, assim como todos os ETFs presentes na B3. Essa isenção é válida somente para o caso de vendas de ações.
Portanto, toda venda de QBTC11, com lucro, possuirá a cobrança de imposto de renda, conforme as condições mencionadas acima.
Quanto rende o QBTC11?
O QBTC11 basicamente rende as variações de preço do Bitcoin, ou seja, o fundo acompanha a apreciação ou depreciação do Bitcoin no mercado. O fundo metrifica o preço do Bitcoin por meio de seu índice de referência, o CME CF Bitcoin Reference Rate, um índice atrelado ao preço do Bitcoin.
Como investir em Bitcoin pela bolsa de valores?
Para investir em Bitcoin por meio da bolsa de valores, um ambiente seguro e regulado, o investidor possui os ETFs (fundos de índice) como as opções mais baratas e práticas para a exposição ao Bitcoin.
Os ETFs permitem a exposição em Bitcoin com as menores taxas de administração, dentre os demais tipos de fundos, e com grande acessibilidade, visto que suas cotas dificilmente negociam acima de R$100 no ambiente de negociação da B3.
Dentre os ETFs que expõem o investidor ao Bitcoin, encontra-se o QBTC11. Uma alternativa ao fundo da QR Asset se trata do BITH11, que também é completamente exposto ao Bitcoin e possui sua gestão a cargo da Hashdex.
Qual é o melhor ETF que replica o preço do Bitcoin?
Atualmente, os dois principais ETFs que replicam as varrições de valor do Bitcoin, o QBTC11 e o BITH11, praticam as mesmas taxas de administração ao investidor. Ambos os fundos atuam com um patamar de taxa de 0,7% ao ano. Portanto, a melhor forma de definir o melhor ETF se trata de sua liquidez.
Em resumo, a liquidez de um fundo se resume à facilidade de comprá-lo e vende-lo no ambiente de negociação da B3, especialmente em momentos de estresse do mercado. Pode-se medir a liquidez de um ETF por meio do seu volume financeiro de negociações.
Nesse aspecto, o QBTC11 se destaca em relação ao BITH11. No geral, o QBTC11 possui um volume de negociações aproximadamente 5 vezes maior que o BITH11 até o presente momento.
Isso significa que o QBTC11 é mais facilmente comprado e vendido por meio da B3. Assim como o fundo tende a apresentar um spread (diferença) menos em seus preços de compra e de venda.
Qual é a diferença entre o QBTC11 e o BITH11?
As principais diferenças entre o QBTC11 e o BITH11 são suas instituições financeiras reesposáveis pela gestão de cada fundo.
O QBTC11 possui sua gestão sobre a responsabilidade da QR Asset. Ao passo em que o BITH11 conta com sua gestão a cargo da Hashdex.
Assim como os fundos replicam diferentes índices de referência para o preço do Bitcoin.
O QBTC11 adota o CME CF Bitcoin Reference Rate como seu índice de referência. Ao passo em que o BITH11 adota o Nasdaq Bitcoin Reference Price.
Apesar dessa diferença, ambos os fundos apresentam resultados muito similares, visto que são baseados exatamente no mesmo ativo.
Do restante, as taxas de administração de ambos são exatamente as mesmas, atualmente no patamar de 0,7% ao ano