Escrito por:

Beatriz Stanis

O termo Passivo Circulante abrange todas as despesas de uma empresa que precisam ser quitadas no curto prazo, especificamente, dentro de um ano. 

Ao se referir a Passivos Circulantes, é preciso lembrar de contas a pagar com curto vencimento, dívidas com fornecedores de matéria-prima ou mercadorias, impostos governamentais a serem recolhidos, aluguéis, créditos de sócios e acionistas, empréstimos bancários e provisões (imposto de renda, férias de funcionários, décimo terceiro salário, ou seja, despesas que já foram geradas e reconhecidas pela empresa, mas não foram quitadas).

Essas despesas provenientes do Passivo Circulante (PC) devem ser pagas com o valor dos Ativos Circulantes. Então, para uma empresa não operar no vermelho, o valor do último (AC) deve ser maior que o valor do primeiro (PC).

Sendo assim, o valor do Passivo Circulante não abrange o endividamento de uma empresa, pois está diretamente relacionado com montantes financeiros que precisam ser liquidados no curto prazo, enquanto o endividamento está relacionado ao longo prazo.

Vale ressaltar, também, que o dinheiro a curto prazo é mais barato que o de longo prazo, visto as taxas de juros baixas. Empresas precisam ficar atentas a isso também, pois a taxa de juros pode aumentar no longo prazo. 

Por fim, comparar o Ativo Circulante com o Passivo Circulante para verificar como está a saúde financeira de uma empresa é uma prática comum dos investidores e serve para verificar se a empresa terá condições de se manter ativa no mercado no longo prazo.

Veja outros termos do mercado financeiro:

Mais acessados