Escrito por:

Beatriz Stanis

O Índice MidLarge Cap trata-se de uma carteira teórica de ativos curada pela B3, a bolsa de valores brasileira, que reúne as principais ações de empresas Mid Caps.

Essa avaliação é feita baseando-se no critério de retorno total, ou seja, tanto a valorização do papel quanto o retorno em dividendos são características fundamentais.

A criação do MLCX se deu no ano de 2005, quando sua pontuação era em média de 400 pontos. De lá para cá houve uma grande evolução, e hoje o índice já passa de 2 mil pontos.

O que são empresas Mid Caps?

Para entender o Índice MLCX é necessário saber o que é Mid Cap. E de forma resumida, trata-se de uma empresa maior que uma Small Cap e menor que uma Large Cap.

Esse tamanho, no caso, é avaliado pela capitalização de mercado. Ou seja, o quanto de capital que a empresa foi capaz de captar com suas ofertas e o valor de mercado atual.

Diferente de uma Small Cap, uma Mid Cap é possui uma situação financeira mais robusta e é bem menos propensa a grandes volatilidades, seja para bem ou para mal.

Por outro lado, elas ainda não possuem o porte que uma empresa Large Cap tem, ainda sofrendo desvantagem em certos pontos.

Requisitos para ser cotado no Índice MLCX

Para que uma empresa entre no Índice MLCX ela precisa cumprir alguns requisitos que vão além de simplesmente ser uma Mid Cap.

Podemos resumir estes requisitos principais em:

  • Estar entre as 85% de empresas com maior representatividade de valor de mercado na Bolsa de Valores;
  • No período de vigência das últimas três carteiras, a empresa precisa ter sido uma das 99% mais negociadas e ter estado presente em 95% dos pregões;
  • Não pode estar listado no Índice SMLL e, consequentemente, ter um valor unitário de ação menor do que 1 real.

Também é importante destacar que a empresa não pode estar passando por nenhum tipo de intervenção judicial ou administração temporária.

Investindo com o MidLarge Cap

Para investir usando o índice MLCX será necessário usar uma estratégia manual de investimento, visto que não há um ETF que replique a rentabilidade deste.

Isso significa que o investidor terá que investir individualmente nas ações das empresas cotadas no Índice que ele considerar como o melhor custo-benefício.

Ou então, ele também pode investir em todas para obter um rendimento 100% fiel ao índice, porém, essa pode não ser a melhor estratégia.

Por fim, é sempre bom lembrar que o bom investidor procura analisar as empresas a fundo, para se certificar de que está fazendo uma alocação de recursos no lugar certo.

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