Escrito por:

Beatriz Stanis

Como o próprio nome já deixa claro, um Fundo Monoação irá aplicar todo o seu patrimônio líquido em uma única ação. Seu público-alvo é investidores iniciantes, sem muita experiência no mercado e seus distribuidores são, sobretudo, os bancos, incluindo Itaú, Santander, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Bradesco.

A própria Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define os Fundos Monoação como “uma estratégia de investimento em ações de uma única empresa”. Sendo assim, o gestor compra e vende ações dessa companhia, em uma administração bastante simplificada.

É claro que os gestores irão optar por ações de empresas blue chips para compor esses fundos, como Vale, Petrobras e AmBev, pois esses ativos terão maior liquidez no mercado, sem mencionar que o público tem conhecimento dessas marcas. Empresas em crescimento são evitadas em fundos dessa natureza.

Com taxas de administração entre 1,5% e 4,5%, os Fundos Monoação tem a grande desvantagem de não possuírem diversificação. Com altas taxas operacionais e sem contar com uma carteira diversificada, o Fundo Monoação é uma opção de investimento duvidosa.

Os Fundos Monoação têm o objetivo de investir em empresas consolidadas e desfrutar da distribuição de dividendos de tais companhias, já que a valorização delas não será tão expressiva. Por fim, é mais interessante que o investidor compre diretamente a ação, ao invés de pagar uma taxa de administração a um fundo para desempenhar o mesmo trabalho.

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