Escrito por:

Beatriz Stanis

No mundo das Ciências Contábeis, é considerado como Ativo Circulante (AC) todos os bens e direitos de uma empresa que apresentam alta liquidez, ou seja, que podem ser facilmente convertidos em dinheiro no curto prazo.

Em balanços patrimoniais, geralmente, o valor em Ativos Circulantes aparece logo no topo do documento. Na emissão de balanços futuros, o AC anterior passará a fazer parte da formação do Capital Circulante Líquido (CCL) seguinte e assim sucessivamente.

Como exemplo de Ativos Circulantes, é possível citar: dinheiro em caixa, aplicações financeiras, contas a receber no próximo ano, estoques, produtos inacabados, reserva de caixa, despesas antecipadas, mercadorias, depósitos bancários, matérias-primas e títulos.

De modo geral, o valor do AC é igual à soma dos seguintes elementos: dinheiro, equivalentes a dinheiro, recebíveis, inventário, despesas antecipadas, títulos negociáveis e outros ativos de alta liquidez.

O Ativo Circulante é relevante para a empresa, uma vez que pode ser utilizado para quitar dívidas recorrentes e custear despesas operacionais, como a amortização de um empréstimo ou pagamento de funcionários e fornecedores. Esse dinheiro fica disponível à empresa em questão de dias, semanas ou poucos meses.

Contudo, é preciso tomar cuidado para que o valor do AC esteja sempre em um nível saudável e que a empresa mantenha um controle rígido de gastos momentâneos.

Investidores costumam fazer uma análise cautelosa do Ativo Circulante para entender se a empresa pode quitar suas dívidas em tempo ágil e se há dinheiro em caixa para custear o funcionamento diário de determinada companhia.

Para uma comparação simples, uma empresa é considerada financeiramente saudável se o valor dos Ativos Circulantes for maior que o valor dos Passivos Circulantes. Isso significa que a empresa será capaz de cumprir suas obrigações com uma margem financeira sustentável.

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