Escrito por:

Marcilio Lima

Sobre a gestão da Trígono Capital LTDA, o TRIG11 se trata de um fundo de índice, também conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds), que possui o objetivo de oferecer uma exposição diversificada e mais refinada, em relação aos instrumentos mais tradicionais do mercado, a empresas de maior potencial de valorização, presentes no ambiente de negociação da B3.

O TRIG11 representa um instrumento prático e acessível para obter exposição diversificada a empresas de maior potencial

As Micro Caps e as Small Caps, empresas às quais os fundos se expõe, são empresas com menor capitalização para suas atividades, em relação às grandes empresas consolidadas, chamadas de Blue Chips no mercado financeiro.

Além disso, esse tipo de empresa se resume às empresas que estão em um momento mais inicial, ou seja, menos consolidado de sua trajetória.

Em virtude do fato de serem empresas, resumidamente, menores, as Small Caps e as Micro Caps carregam um maior potencial de valorização, caso seus projetos caminhem de forma positiva ao longo do tempo e permitam o crescimento da empresa.

Dessa forma, esse tipo de empresa possui um maior potencial de multiplicar seu valor por várias vezes e, em conjunto, carrega também um maior risco.

Com base nisso, o TRIG11 surge como um instrumento que oferece, no ambiente de negociação da B3, uma exposição diversificada e de forma mais refinada em relação aos demais instrumentos do mercado.

Como consequência, a diversificação e o refinamento do fundo mitigam o risco, ao investidor, e permitem ainda assim uma exposição às empresas de maior potencial de crescimento na B3.

Para isso o fundo utiliza o índice Teva Ações Micro Caps como o seu índice de referência e, como consequência, sua gestão ocorre em torno do objetivo de replicar a carteira de seu índice referencial e, consequentemente, espelhar sua performance.

Além disso, em termos operacionais, o fundo é estruturado em forma de condomínio fechado. Resumidamente, isso significa que a compra e a venda de cotas de TRIG11 são feitas somente pelo ambiente de negociação da B3.

Por fim, é crucial destacar que o fundo adota uma estratégia denominada como gestão passiva.

Essa estratégia, por sua vez, visa somente replicar a carteira teórica e o retorno do índice de referência, ao invés de tentar superá-lo através de estratégias mais avançadas.

De modo geral, isso viabiliza uma gestão de menor custo ao investidor, como será descrito a seguir.

A estratégia do TRIG11

Como já mencionado, o TRIG11 possui como seu objetivo o fornecimento, ao investidor, de uma alternativa de investimentos diversificada em empresas que possuem um maior potencial de crescimento.

Especificamente, essas empresas são classificadas, em termos de mercado financeiro, como Micro Caps e como Small Caps.

Essas são empresas de menor capitalização, presentes para negociação no ambiente da B3.

Em prol de cumprir com seu objetivo, o TRIG11 adota uma estratégia que é denominada como gestão passiva.

Essa estratégia se resume a replicar carteira de um índice de referência e, a partir disso, replicar a performance desse índice no ambiente de negociação da B3.

Com base nisso, o índice de referência que o TRIG11 visa replicar se trata do índice Teva Ações Micro Caps, elaborado pela Teva Índices. O índice de referência do TRIG11, por sua vez, é diversificado tanto em número de empresas quanto em setores da economia.

Em resumo, o índice em questão e, consequentemente, o TRIG11 são diversificados em mais de 90 empresas e em mais de 10 setores da economia brasileira.

Em virtude do fato de que o fundo dispensa estratégias mais avançadas para tentar superar seu índice de referência, a atividade de gestão do mesmo se torna mais simples, resumindo-se a adquirir os ativos do índice de referência e a utilizar instrumentos financeiros somente para replicar sua performance.

A partir disso, a gestão do fundo se torna mais barata e, como consequência, essa estratégia se replete em taxas de administração significativamente menores para o investidor

Como consequência de toda estratégia adotada pelo fundo, o TRIG11 se torna um instrumento prático e acessível para exposição diversificada em empresas de grande potencial

Afinal, o fundo permite a diversificação em um grande número de empresas por meio da aquisição de 1 único ativo na carteira no investidor. Além disso, suas cotas são, no atual momento, negociadas a menos de R$50 no ambiente de negociação da B3.

Adicionalmente, a estratégia adotada fornece diversificação a um número relevante de setores. Assim sendo, estão presentes, dentre outros, os seguintes setores no portifólio do TRIG11:

  • Tecnologia;
  • Telecomunicações;
  • Saúde;
  • Construção civil;
  • Varejo;
  • Varejo farmacêutico;
  • Logística;
  • Seguros;
  • Resseguros;
  • Alimentício;
  • Financeiro - bancos e fintechs;
  • Metalurgia e siderurgia;
  • Entre outros;

Com base nisso, é possível notar que a ampla diversificação do fundo não se limita ao número de empresas presentes em sua carteira.

A diversificação entre setores também é crucial na mitigação de riscos e na composição de uma carteira saudável a longo prazo.

Quais ativos compõem a carteira do TRIG11?

De modo resumido, o TRIG11 replica a carteira e, como consequência, o desempenho do índice Teva Ações Micro Caps.

A partir disso, o fundo deve, obrigatoriamente, destinar 95% de seu patrimônio líquido (PL) aos ativos que compõem seu índice de referência.

Logo, com base na carteira do índice Teva Ações Micro Caps, apresentada a seguir, o TRIG11 tende a ter um portifólio extremamente parecido com a carteira teórica do índice.

Vale destacar que o índice de referência do TRIG11, o Teva Ações Micro Caps, pode ser atualizado ao longo do tempo, com a saída de empresas e por meio da entrada de novas empresas.

Logo, é interessante consultar a composição mais atualizada do índice previamente ao investimento em TRIG11. A composição está disposta tanto no portal de relações com investidores do TRIG11 quanto no site da Teva Índices.

Vantagens do TRIG11

Em um primeiro momento, a principal vantagem do TRIG11 se refere à sua diversificação e às consequências positivas geradas pela mesma.

Inicialmente, o fundo visa fornecer, ao mercado, um canal para exposição em empresas de maior potencial. O TRIG11 cumpre com seu objetivo de forma mais refinada em relação aos demais instrumentos do mercado.

Isso ocorre do base no fato de que seu índice de referência possui uma seleção mais personalizada das empresas que o compõem.

Com base nisso, além de uma exposição diversificada em Small Caps e Micro Caps, o TRIG11 a realiza de forma mais personalizada.

Isso ocorre, pois, seu índice passa a contemplar empresas que, em determinados casos, não são contempladas pelos índices mais tradicionais do mercado, como o Índice Small Caps da B3, o SMLL, replicado pelos fundos XMAL11, SMAL11, SMAB11 e SMAC11.

Em sequência, a diversificação contribui, como em todos os casos de ETFs, para a mitigação de risco da carteira como um todo.

Afinal, a carteira do TRIG11 é diversificada em mais de 10 setores e, por meio desses, em mais de 90 empresas.

Logo, dificilmente um setor ou uma empresa, isoladamente, provocaram movimentos de grande magnitude no preço do TRIG11 no ambiente de negociação da B3.

Em complemento à diversificação, é crucial mencionar a praticidade e a acessibilidade fornecidas pelo TRIG11.

Em primeiro lugar, por meio da aquisição de somente 1 cota do fundo, o investidor torna-se amplamente diversificado em empresas e setores, por meio de um índice mais personalizado que os demais índices do mercado.

Além disso, o TRIG11 é um instrumento altamente acessível, haja visto que, no momento atual, negocia a menos de R$50 na B3

Adicionalmente à diversificação, é crucial destacar as vantagens advindas da estratégia de gestão passiva.

Afinal, em decorrência da gestão passiva, o fundo possui um custo menor relacionado à sua atividade de gestão, dado que a mesma será mais simples que um fundo que atua com estratégia mais avançadas.

Isso se converte, como um benefício ao investidor, na cobrança de menores taxas de administração, em comparação com mais tipos de fundos existentes no mercado.

A gestão passiva, praticada por ETFs como o TRIG11, é uma excelente estratégia para os investidores que desejam uma exposição em ações de potencial, contudo não desejam realizar estudos e acompanhamento do mercado.

Afinal, por meio da aquisição das cotas do fundo, que adota esse tipo de gestão, o investidor estará diversificado em um grande número de empresas, por meio de um baixo custo, o que requer um acompanhamento significativamente menor em relação à escolha individual de ações para a composição de uma carteira.

Desvantagens do TRIG11

Primeiramente, o TRIG11, assim como todos os demais ETFs negociados na ETFs, sofrem da principal desvantagem relacionada à estratégia de gestão passiva: a falta de possiblidade de superar o índice de referência do fundo.

Afinal, dado que ETFs são fundos estruturados para o espelhamento de um índice, o TRIG11 irá atuar, exclusivamente, em prol de espelhar a carteira e o desempenho do Teva Ações Micro Caps, ao invés de tentar superá-lo.

A partir disso, o investidor terá uma ausência de liberdade de maior personalização da carteira, apesar de isso já se tratar de uma preocupação da elaboração do índice.

A principal consequência disto é que se perde a possibilidade de remover, da carteira do fundo, empresas e setores que, historicamente, possuem uma performance inferior à média de sua própria carteira.

Em sequência, tem-se uma desvantagem tributária presente tanto no TRIG11 quanto nos demais ETFs presentes no ambiente de negociação da B3.

Essa desvantagem se refere à tributação parcial dos dividendos pagos pelas empresas que compõem a carteira do fundo.

Essa desvantagem ocorre, pois, assim como os demais ETFs, o TRIG11 não repassa os dividendos recebidos, pelas empresas que o compõem, aos seus cotistas.

Ao invés de distribuí-los, o fundo os reinveste, internamente, na própria estrutura do fundo, conforme a proporção necessária para preservar o espelhamento de seu índice de referência.

Como consequência, os dividendos, ao serem recebidos e reinvestidos, são incorporados ao valor da cota de TRIG11 a longo prazo, ou seja, o reinvestimento tende a valorizar suas cotas.

Dado que a venda de cotas de ETFs, com lucro, é tributada, os dividendos são, também, tributados. Tais dividendos seriam isentos de imposto de renda (IR) se recebidos diretamente de ações para a conta do investidor.

Quais são os riscos do TRIG11?

Dado que o TRIG11 investe 95% de seu patrimônio líquido nas ações que compõem seu índice de referência, os principais riscos envolvidos no fundo são os riscos envolvidos em investimentos de renda variável.

A partir disso, os principais riscos presentes na estrutura do TRIG11 são o risco de mercado e o risco de liquidez.

Em primeiro lugar, o risco de mercado se refere, simplesmente, à possibilidade de variação do preço das ações que compõem a carteira do fundo.

Como consequência, isso pode provocar uma variação no preço da cota de TRIG11 no ambiente de negociação da B3

É interessante destacar que as Micro Caps e as Small Caps carregam um maior risco de mercado, ou seja, podem apresentar maiores variações negativas.

Isso ocorre dado que essas empresas são menos consolidadas. Portanto, notícias eventualmente negativas sobre sua atuação podem provocar variações de maior magnitude nos preços de suas ações

Consequentemente, o valor das cotas do fundo pode ser, igualmente, impactado. Afinal, seu valor pode variar livremente no ambiente de negociação da B3, haja visto que não há qualquer garantia de rentabilidade mínima por parte do fundo.

Em seguida, o risco de liquidez, por sua vez, diz respeito às eventuais dificuldades em vender um ativo a um preço considerado “justo”.

Esse risco, normalmente, se manifesta por meio de um grande spread (diferença) de preço entre as ofertas de compra e as ofertas de venda de determinado ativo.

Similarmente ao risco de mercado, as ações de Micro Caps e Small Caps também carregam um maior risco de liquidez.

Isso ocorre com base no fato de que essas empresas possuem menos liquidez para negociação no ambiente da B3, em relação às empresas mais consolidadas.

A partir disso, em momentos de maior estresse do mercado, esse risco pode se manifestar em determinadas empresas presentes no TRIG11.

Consequentemente, isso pode impactar no valor de mercado das cotas do fundo, de forma análoga ao risco de mercado, porém com a origem do problema sendo a falta de liquidez de certas ações na carteira do fundo.

O TRIG11 possui a garantia do FGC?

Não! Tanto o TRIG11 quanto todos os demais ETFs presentes na B3 não possuem qualquer garantia do Fundo Garantidor de Crédito, conhecido no mercado pela sigla FGC.

Em geral, a ausência de garantias é válida tanto sobre o capital investido quanto em termos de rentabilidade.

Com base nisso, a rentabilidade, do investidor, ao investir em cotas de TRIG11 é, inteiramente, dependente da valorização de suas cotas no ambiente de negociação da B3.

Essa valorização, por sua vez, vem como consequência da valorização das ações presentes no portifólio do fundo.

É crucial destacar que tanto o administrador quanto o gestor do fundo não são, legalmente, por desvalorizações da cota de TRIG11 quando provocadas por circunstâncias e situações naturais do mercado de capitais.

Taxas do TRIG11

Nos investimentos em TRIG11 encontra-se presente, como custo ao investidor, somente a taxa de administração da estrutura do fundo.

A partir disso, o fundo pratica, atualmente, uma taxa de administração de 0,6% ao ano. Essa porcentagem, por sua vez, incide sobre o patrimônio líquido (PL) sobre gestão do fundo.

Frente a demais estruturas do mercado, principalmente em relação a outros tipos de fundos, a taxa de administração do TRIG11 é mais favorável ao investidor, visto que existem fundos que praticam taxas de até 2% ao ano.

Adicionalmente, o TRIG11 pratica uma taxa de administração pouco maior que concorrentes mais próximos, como o XMAL11 e o SMAL11, porém também entrega uma maior personalização como contraparte.

Além disso, demais tipos de taxas (taxa de performance, taxa de gestão, taxa de entrada, taxa de saída, taxa de carregamento, entre outras) não são presentes no TRIG11.

O único possível custo adicional, ao investir em TRIG11, são as taxas de corretagem de corretoras, que atualmente se encontram em tendência de redução e até mesmo de zeragem, como já é a realidade de diversas corretoras.

Como comprar cotas do TRIG11?

O processo de compra das cotas de TRIG11 é bastante simples. Em um primeiro momento, é necessário recorrer a corretora de sua preferência, na qual se pode negociar ativos em bolsa.

Em seguida, basta inserir o código de negociação TRIG11 e preencher os dados básicos da ordem: quantidade e preço.

Uma vez inserido o código de negociação, basta inserir a quantidade desejada e o preço pelo qual se deseja comprar tal quantidade de cotas. Feito isso, basta enviar a ordem para execução e, por fim, conferir se a ordem foi completamente executada.

Uma boa forma de agilizar a execução integral de uma ordem é realizá-la a mercado.

Para isso, basta selecionar a opção “ordem a mercado” e o sistema digital de sua corretora irá, automaticamente, realizar a compra de cotas conforme a melhor oferta disponível no instante em que a ordem for emitida.

Qual é o público-alvo do TRIG11?

O TRIG11 possui os investidores em geral como seu público-alvo. Conforme o portal de relações com investidores (RI) do fundo, investidores em geral com entendimento dos riscos e desejo de rentabilidade coerente com o objetivo do fundo são bem-vindos a investir em suas cotas, sem a existência de restrições de qualquer natureza.

A partir disso, de forma mais detalhada, tanto investidores pessoa física (PF) quanto investidores pessoa jurídica (PJ) podem adquirir cotas de TRIG11 por meio do ambiente de negociação da B3.

De modo geral, não ocorrerá qualquer restrição em termos de qualificação técnica do investidor ou de seu patrimônio investido no mercado financeiro.

O TRIG11 paga dividendos?

Não! Tanto o TRIG11 quanto todos os demais ETFs presentes na B3, até o atual momento, não distribuem dividendos aos seus cotistas. Isso ocorre devido a entraves tanto técnicos quanto regulatórios, que impedem que ETFs brasileiros paguem dividendos atualmente.

Com base nisso, nos momentos em que as empresas que compõem a carteira do fundo distribuem dividendos, o fundo recebe os dividendos e, em seguida, os reinveste, internamente, na própria estrutura do fundo.

Além disso, tal reinvestimento ocorre na proporção adequada para preservar o espelhamento do índice de referência.

A partir disso, ao reinvestir os dividendos recebidos, o fundo os incorpora, a longo prazo, no valor de sua cota, ou seja, o recebimento e reinvestimento dos dividendos recebidos tende a valorizar as cotas de TRIG11 no ambiente de negociação da B3.

Dessa forma, apesar de não pagar os dividendos, diretamente na conta do investidor, o investidor os recebe, indiretamente, por meio da valorização da cota do fundo no longo prazo

Apesar disso, é crucial destacar que o TRIG11 não se trata de um investimento útil para participar de uma carteira focada em receber dividendos das empresas que a compõem.

Afinal, até o atual momento, o TRIG11 não distribui nenhum dividendo recebido, somente os reinveste diretamente em sua própria estrutura.

Em complemento, é interessante mencionar que as Small Caps, por estarem em fase mais inicial de sua trajetória, não costumam distribuir um valor relevante em dividendos.

Em geral, esse tipo de empresa emprega seus lucros para potencializar o crescimento da própria companhia, ou seja, os reinvestem em seus próprios negócios em prol de expandi-los.

O TRIG11 possui imposto de renda?

Sim! Tanto no TRIG11 quanto nos demais ETFs presentes na B3 ocorre a incidência de imposto de renda (IR). Em linhas gerais, o imposto de renda, no caso de ETFs, é cobrado somente sobre o lucro obtido no caso de venda de ações, sem que haja qualquer antecipação de imposto até o momento.

O lucro obtido é denominado como ganho de capital, em termos tributários e de mercado.

Assim sendo, nas movimentações de Day Trade¸ onde ocorre compra e venda de cotas, com lucro, no mesmo dia, o IR devido é de 20% do lucro obtido com a movimentação.

Logo, se o investidor investiu R$10.000 em TRIG11 e vendeu suas cotas por R$11.000, seu lucro nesse caso é de R$1.000. Portanto, o IR devido será de R$200.

Em operações de Swing Trade, nas quais a compra e a venda ocorrem, com lucro, em dias diferentes, o IR a pagar é de 15%. Logo, com base no exemplo anterior, o imposto devido seria de R$150, ao aplicar a alíquota de 15%.

Caso ocorra prejuízo com a venda de cotas, não haverá a incidência de imposto de renda.

Vale destacar que, no caso de ETFs, o recolhimento e o pagamento do imposto de renda são de responsabilidade exclusiva do investidor. Em geral, não ocorre a retenção do imposto de renda na fonte, como nos investimentos de renda fixa.

Com base nisso, o investidor deve, por conta própria ou por meio de uma consultoria contábil, calcular seu lucro e, em seguida, o IR devido. Em sequência, deve pagar o IR via DARF, um “boleto de impostos”, até o último dia útil do mês seguinte à venda com lucro

O TRIG11 possui isenção de IR para venda até R$20 mil por mês?

Não! O TRIG11, assim como os demais ETFs, não desfruta da isenção de imposto de renda para vendas de cotas, com lucro, limitadas a uma quantia total de R$20 mil dentro do mês. Portanto, toda venda de cotas de TRIG11 com lucro terá a incidência de imposto de renda

A isenção de IR para vendas de até R$20 mil por mês é válida somente para o caso de vendas de ações. Logo, tanto os ETFs, como o TRIG11, quanto os fundos imobiliários não desfrutam desse benefício tributário.

Assim sendo, em caso de venda de cotas de TRIG11 com lucro, o investidor terá de pagar IR conforme as condições descritas acima.

Quanto rende o TRIG11?

O TRIG11 replica a carteira e, como consequência, o desempenho do índice Teva Ações Micro Caps, diversificado nas menores empresas presentes no ambiente de negociação da B3.

Assim sendo, o rendimento do fundo tende a ser, extremamente, parecido com o rendimento de seu índice de referência.

O rendimento do TRIG11 é impactado pelos dividendos pagos pelas empresas presentes em seu portifólio.

Afinal, dado que são reinvestidos no próprio fundo, os dividendos contribuem para a valorização do valor da cota do fundo a longo prazo.

Qual a diferença entre o índice Teva Ações Micro Caps e o Índice Small Caps da B3?

A diferença se resume à composição dos índices em questão. Resumidamente, o Teva Ações Micro Caps possuí critérios que o torna mais personalizado em relação ao Índice Small Caps da B3, o SMLL.

A partir disso, o índice elaborado pela Teva contempla empresas com potencial interessante, porém não contempladas pelo SMLL

Qual é a diferença entre o TRIG11 e o SMAL11?

Em geral, ambos visam fornecer um canal de exposição às Small Caps brasileiras. Porém, a principal diferença está nos índices replicados por cada fundo. O TRIG11 replica o índice Teva Ações Micro Caps, enquanto o SMAL11 replica o Índice Small Caps da B3.

Há diferença nas taxas de administração. O TRIG11 pratica uma taxa de administração de 0,6% ao ano, ao passo em que o SMAL11 pratica uma taxa de 0,5% ao ano.

Por fim, o TRIG11 é gerido pela Trígono Capital, já o SMAL11 é gerido pela BlackRock, uma das maiores gestoras de fundos de todo o mundo.

Qual é a diferença entre o TRIG11 e o XMAL11?

Inicialmente, os fundos replicam diferentes índices de referência, apesar de ambos serem focados em exposição às Small Caps brasileiras.

Assim sendo, primeiramente, o TRIG11 replica o desempenho do índice Teva Ações Micro Caps. Ao passo em que o XMAL11 replica o desempenho do Índice Small Caps da B3, o SMLL.

Em seguida, tem-se a diferença em taxas de administração. O TRIG11 exerce uma taxa de 0,6% ao ano, enquanto o XMAL11 pratica uma taxa de administração de 0,3% ao ano.

Por fim, o TRIG11 é gerido pela Trígono Capital. Já o XMAL11 é gerido pela XP Asset Management.

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