O KIVO11 é um fundo imobiliário (FII) caracterizado como um “fundo de papel”.
Na prática, o KIVO11 é um fundo que investe em operações de crédito imobiliário, ou seja, em papéis de renda fixa com lastro imobiliário, ao invés de investir na aquisição de imóveis físicos diretamente.
Na prática, esses investimentos em renda fixa representam dívidas de empresas, com finalidade imobiliária, com o KIVO11 e, como consequência, com seus investidores.
Logo, é a partir dos juros dessa dívida que o KIVO11 gera valor ao investidor.
Os fundos de papel receberam amplo destaque nos últimos anos, inicialmente, por possuírem um valor de cota mais estável no ambiente da B3 em relação aos “fundos de tijolo”, que compram imóveis diretamente.
Assim como foram destacados pelo fato de seu dividendo percentual ser, geralmente, maior que os fundos que compram imóveis.
Além disso, os fundos de papéis costumam ter posições que se beneficiam de juros altos e possuem proteção contra inflação.
Ao mesmo tempo em que, nos momentos de juros baixos, se destacam por um rendimento de dividendos geralmente maior que o de renda fixa.
Nesse cenário de fundos estáveis e bons geradores de renda, o KIVO11 surge como uma opção ainda em crescimento para obter renda recorrente através de operações de renda fixa com lastro imobiliário.
O KIVO11 ainda é um fundo de histórico recente e em processos de expansão e evolução de sua carteira e de seu público no ambiente da B3.
Atualmente, o principal instrumento no qual o fundo investe seu patrimônio sobre gestão são os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), investimentos de renda fixa que representam uma dívida com finalidade imobiliária.
Para isso, o fundo possui uma estratégia de gestão ativa, atualmente a cargo da gestora Kilima.
A gestão ativa, em resumo, envolve constante acompanhamento e melhoria na carteira se necessário, além de ser uma parte fundamental para agregar valor aos investidores de fundos de papel.
Internamente, o KIVO11 possui uma diversificação saudável: em número de ativos, em termos de diversificação regional, em relação às regras de rentabilidade dos papéis e, por fim, em relação aos diversos setores, relacionados ao setor imobiliário, que lastreiam os investimentos na carteira do fundo.
Na prática: o KIVO11 possui o objetivo de gerar renda e ganhos de capital aos seus investidores por meio de operações de renda fixa imobiliária.
Isso torna o fundo uma opção menos volátil e, ainda assim, efetiva em gerar tanto proteção contra a inflação quanto se beneficiar em cenários de juros elevados.
Operacionalmente, o KIVO11 é constituído como um condomínio fechado. Isso somente significa que suas cotas são compradas e vendidas somente no ambiente da B3, trocando de mão entre investidores.
Qual é a estratégia do KIVO11?
O KIVO11 atua com a estratégia de geração de renda e ganhos de capital a partir de operações de crédito imobiliário, ou seja, com base em investimentos de renda fixa lastreados em finalidades imobiliárias.
Dentre os instrumentos utilizados, o fundo adota os CRIs (Cerificados de Recebíveis Imobiliários) como seu principal investimento, com participação maior que 80% no patrimônio do fundo.
Para a gestão dos investimentos, o fundo adota uma estratégia de gestão ativa por meio da qual atua com foco High Yield.
Em resumo, isso significa que o fundo acompanha constantemente os investimentos e, além disso, atua com um perfil mais tolerante a riscos para buscar maiores retornos.
Apesar do incremento de risco, o fundo oferece um retorno maior e mitiga seus riscos por meio de diversificação em diversos aspectos.
Inicialmente, o KIVO11 possui CRIs lastreados em empresas de diversos setores, preservando a finalidade imobiliária, que possui uma série de garantias. Como exemplos de setores presentes no fundo, temos os seguintes:
- Loteamento;
- Multipropriedade;
- Corporativo;
- Shoppings;
- Residencial;
- Entre outros.
Além disso, o fundo possui uma diversificação em pouco mais de 10 ativos atualmente, o que ainda tende a evoluir, visto que o KIVO11 ainda é um fundo relativamente recente.
Atualmente, nenhum dos ativos ocupa mais que 10% da carteira, algo bastante positivo ao evitar a concentração excessiva em um ativo e, com isso, reduzir o risco do fundo.
Ao longo do tempo, a carteira do KIVO11 tende a crescer e assim melhorar em diversificação em número de ativos.
Em complemento, temos no KIVO11 uma diversificação em relação aos indexadores que regem a rentabilidade dos ativos.
O fundo tem em carteira investimentos atrelados tanto ao CDI (juros) quanto ao IPCA (inflação).
Isso permite que o fundo seja efetivo em gerar uma rentabilidade acima da inflação, além de se beneficiar dos cenários de altos juros.
Atualmente, o fundo é, aproximadamente, 80% atrelado ao IPCA e 20% atrelado ao CDI.
A rentabilidade dos papéis é composta pelo índice acrescido de um percentual fixo, por exemplo:
- IPCA + 10% ao ano; • CDI + 4% ao ano;
Na prática: o KIVO11 visa gerar renda recorrente aos seus investidores por meio de uma estratégia que envolve renda fixa e que permite que o fundo forneça bons dividendos alinhados com bom controle de risco.
Quais são os riscos do KIVO11?
O KIVO11 é um fundo focado no investimento em renda fixa com lastro imobiliário, especialmente por meio de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) por meio de uma estratégia High Yield. Portanto, os riscos envolvidos no fundo são os riscos relacionados aos investimentos realizados e à estratégia adotada.
Inicialmente, o principal risco relacionados aos CRIs é o risco de crédito, conhecido popularmente como “risco de calote”.
Os CRIs são papéis de renda fixa que, entretanto, não contam com a garantia do FGC. Dessa forma, se as companhias devedoras apresentarem dificuldades em pagar suas dívidas, o fundo incorre no risco de não recebimento dos pagamentos, cabendo ao próprio fundo a tentativa de execução das garantias estabelecidas contratualmente.
Além disso, esse risco é intensificado em virtude da estratégia High Yield do fundo. Isso basicamente significa que o fundo busca, propositalmente, papéis com risco relativamente maior, em prol de obter maiores retornos por meio desses.
Em sequência, temos o risco de mercado como fator no KIVO11. O risco de mercado se resume à possibilidade de que suas cotas variem de preço no ambiente da B3, o que pode causar prejuízos em determinados momentos, caso o investidor venda suas cotas em momentos de desvalorização.
O risco de mercado também é intensificado pela estratégia High Yield do fundo, que tende a tornar sua cota mais volátil.
Ambos esses riscos (mercado e crédito) são mitigados pelo KIVO11 por meio de diversificação de seus investimentos, com menor concentração em cada ativo. Isso ainda tende a melhorar conforme a evolução do fundo, ainda recente.
Adicionalmente, no risco de crédito temos a mitigação por meio de garantias contratuais, em caso de as empresas devedoras apresentarem dificuldade em pagar os fluxos de suas dívidas com o KIVO11.
Por fim, temos presente no KIVO11 o risco de liquidez relacionado ao próprio fundo, em virtude do baixo volume de negociação de suas cotas no ambiente da B3 atualmente.
O baixo volume de negociação de KIVO11 no ambiente da B3 faz com que ocorra dificuldade ou, em casos extremos, impossibilidade de comprar e vender cotas do fundo a um preço considerado justo.
Esse é um risco que tende a ser reduzido conforme a evolução do fundo. Com sua evolução, o KIVO11 tende a ser mais negociado na B3, o que reduz o risco de liquidez ao longo do tempo.
Como investir no KIVO11?
Comprar cotas de KIVO11 é parecido com a compra dos demais fundos imobiliários e ações, por meio do ambiente de negociação da B3. Para isso, use sua corretora de sua preferência e insira o código KIVO11. Feito isso, insira os dados básicos da compra: quantidade e preço desejados.
Após preencher os dados básicos da ordem de compra, basta enviar a ordem para execução e, por fim, conferir se a ordem foi executada completamente.
Uma forma de agilizar a execução de uma ordem de compra é executá-la a mercado, ao inserir o mesmo preço de negociação do mercado ou selecionar a opção ORDEM A MERCADO.
Quais são as taxas do KIVO11?
Os investimentos em KIVO11 possuem a presença de 2 principais custos, por parte do fundo, ao investidor: a taxa de administração e a taxa de performance do KIVO11.
Inicialmente, a taxa de administração do KIVO11 é de, atualmente, 1,15% ao ano. Em complemento, temos a taxa de performance em um patamar atual de 10% do rendimento que exceder a rentabilidade de IPCA (inflação) + 4,25% ao ano.
A taxa de performance é cobrada somente no evento de o KIVO11 superar a rentabilidade de IPCA + 4,25%. Caso a superação dessa referência não ocorra, a cobrança da taxa de performance também não irá ocorrer.
Demais taxas não são presentes para investir em KIVO11.
O único possível custo adicional para comprar cotas de KIVO11 é a corretagem, cobrada pela intermediação das corretoras. Apesar disso, a maioria das corretoras atualmente possui taxa zero para a compra e venda de fundos imobiliários.
O KIVO11 tem garantia do FGC?
Não! O KIVO11 não possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, conhecido como FGC, assim como todos os demais fundos imobiliários. Não existem garantidas tanto de proteção do valor inicial investido quanto de rentabilidade mínima do KIVO11.
Em complemento, os administradores e gestores do KIVO11 também não oferecem garantias de rendimento mínimo do fundo ou de garantia do valor inicial investido.
Assim como ambos não são, legalmente, responsáveis por volatilidade nos preços de KIVO11 no ambiente da B3, algo natural do mercado.
Na prática: o KIVO11 é um fundo de renda variável. Sua performance depende unicamente da performance dos investimentos realizados pela gestão. Não existem garantias de rendimento tanto pelo KIVO11 em si quanto pelo FGC.
O rendimento do investidor depende apenas da valorização do fundo na B3 e dos dividendos pagos pelo KIVO11, sem garantias.
O que são os direitos de subscrição do KIVO11?
A emissão de novas cotas é a principal forma pela qual os fundos imobiliários podem se expandir. Dessa forma, ao emitir novas cotas, o KIVO11 irá fornecer, aos seus investidores, direitos de preferência para a compra das novas cotas, também chamados de direitos de subscrição.
FIIs emitem novas cotas, para crescer, pois os mesmos não retem parte dos lucros do fundo para financiar seu crescimento. Isso ocorre devido ao fato de que FIIs distribuem ao menos 95% de todo o lucro gerado para os cotistas, na forma de dividendos.
Logo, as novas cotas são emitidas para captar recursos e aumentar o patrimônio do FII.
Como consequência, para que os atuais investidores não tenham sua participação no KIVO11 diluída, os mesmos recebem os direitos de preferência na compra das novas cotas.
Como exercer os direitos de subscrição do KIVO11?
O exercício dos direitos de subscrição é realizado na aba ou tela de DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO / SUBSCRIÇÕES / DIREITOS DE PREFERÊNCIA de sua corretora de preferência.
Nessa tela, os direitos de subscrição do KIVO11 poderão ser identificados. Logo, você saberá quantas novas cotas possui direito a comprar, assim como o preço ao qual elas serão ofertadas a você.
Vale lembrar que você não possui a obrigação de comprar / subscrever todas as cotas às quais tem direito, é possível comprar uma quantidade menor que o total concedido.
Ao proceder com a subscrição e concluir a aquisição das novas cotas, é importante atentar-se à data na qual o valor da compra será debitado de sua conta. Geralmente, essa data não é a mesma em que você exerce o direito.
Além disso, é importante manter-se atento ao prazo para solicitar a subscrição, passado o prazo a solicitação não será mais possível por qualquer meio.
Em complemento, o prazo legal para que as novas cotas KIVO11 entrem em sua conta na corretora é de 180 dias. Apesar disso, normalmente a entrada ocorre antes do prazo máximo. Além disso, no decorrer deste intervalo o pagamento de dividendos das novas cotas emitidas já pode ocorrer.
Qual é a diferença entre o KIVO11 e o KISU11?
O KIVO11 e o KISU11 são fundos geridos pela mesma gestora, a Kilima. A diferença entre eles está nas teses de investimento de cada fundo. Em resumo, o KIVO11 e o KISU11 possuem objetivos diferentes e investem de formas diferentes.
O KIVO11 destina seus recursos às operações de crédito imobiliário majoritariamente, ou seja, o fundo investe em investimentos de renda fixa com lastro em imóveis.
O principal instrumento utilizado pelo KIVO11 são os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Isso torna o KIVO11 um “fundo de papel”.
Já o KISU11 é um FoF (fundo of funds - fundo de fundos), um fundo imobiliário que investe em demais fundos imobiliários, conforme critérios estabelecidos pelo objetivo de investimento. Dessa forma, o KISU11 é uma opção diversificada em diversos FIIs por meio da compra de somente 1 ativo em carteira.