Escrito por:

Beatriz Stanis

O Fundo Restrito é uma modalidade de investimento que conta com uma porção limitada de investidores e sua distribuição não é ampla para o mercado aberto. Geralmente, trata-se de um fundo de investimento destinado a membros de uma família, grupo de amigos, colaboradores de uma empresa, investidores qualificados ou outro grupo limitado de pessoas.

Vale pontuar que os investidores que desejam abrir um Fundo Restrito precisam fazer isso por meio de um CNPJ, ou seja, apenas pessoas jurídicas podem contar com essa modalidade de investimento.

Nesse sentido, os investidores podem explorar mais opções de aplicação de capital e obter algumas vantagens tributárias, como a inexistência de come-cotas e o direito de compensação de prejuízos. Apesar disso, a cobrança de 15% de Imposto de Renda sobre o lucro quando o investimento é retirado é obrigatória.

Sendo assim, os investidores de um Fundo Restrito reúnem capital para investir, seguindo uma estratégia que seja comum a todos, o que é facilmente alcançado, visto que as chances de apresentarem o mesmo perfil de investidor é grande.

O Fundo Restrito é comumente confundido com o Fundo Exclusivo, porém, enquanto o primeiro fundo é destinado a um grupo de investidores, o segundo é voltado a apenas um único indivíduo.

No entanto, ambos contam com a mesma estrutura, ou seja, precisam de um gestor, uma instituição administradora e custodiante, auditoria externa e, em alguns casos, advogados, além, é claro, de precisar funcionar dentro das normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Os ativos que compõem um Fundo Restrito dizem respeito ao grupo de investidores em questão, que pode optar por Renda Fixa, Renda Variável, Multimercado, Câmbio e demais produtos do mercado de capitais.

A grande vantagem de um Fundo Restrito é a assessoria exclusiva e a personalização de investimentos, uma vez que, em fundos comuns, é difícil encontrar uma opção que esteja totalmente de acordo com todos os objetivos de um investidor.

Por outro lado, as cobranças operacionais são bem mais elevadas, como a taxa de administração, de custódia e de performance. Dessa maneira, apenas investidores com poder aquisitivo maior acabam se interessando pelos Fundos Restritos.

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