Escrito por:

Beatriz Stanis

Os Fundos de Renda Fixa de Crédito Privado têm aplicações em Debêntures, Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e muitos outros produtos que dizem respeito à dívida de empresas ou instituições privadas. Tais ativos privados são mais rentáveis que títulos de dívida pública e, portanto, mais rentáveis.

O crédito privado demanda um prazo maior para ser rentável e, por isso, os Fundos de Crédito Privado não devem ser usados para reserva de emergência, por exemplo, visto que retirar o montante da aplicação antes do vencimento, apesar de possível, não resulta em um rendimento expressivo.

Para que o Fundo seja classificado como de crédito privado, é preciso que, pelo menos, 50% de seu patrimônio líquido seja aplicado em títulos de dívida de emissores privados, de acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Cabe mencionar que esses produtos trazem uma taxa de administração, como é normal na modalidade de fundos investimentos. 

O risco nessa modalidade de investimento é o risco de calote ou inadimplência, cujos índices de incidência são baixos, porém presentes. Por isso, os Fundos de Crédito Privado precisam contar com uma carteira diversificada para diminuir essa probabilidade, além de escolher empresas confiáveis e responsáveis para compor a carteira do fundo. Nesse sentido, o rating do fundo precisa ser levado em conta no momento de tomada de decisão.

Além da liquidez reduzida e do risco de inadimplência, há também o cenário econômico, o qual é capaz de afetar a rentabilidade do fundo, já que tais fundos geralmente levam índices do mercado, como Selic e IPCA, para liquidar o empréstimo.

Assim, os Fundos de Crédito Privado são atrativos quando a taxa básica de juros está elevada. Tal produto é recomendado para investidores mais conservadores, mas outros perfis podem recorrer a essa modalidade para diversificar o patrimônio.

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