Escrito por:

Beatriz Stanis

Um Fundo de Investimento é uma opção disponível no mercado financeiro capaz de alcançar diversos perfis de investidores, do mais conservador ao mais arrojado.

Para quem deseja sair da poupança e começar a aplicar o próprio dinheiro em investimentos rentáveis ou para quem já conhece esse universo e está disposto a correr mais risco, os Fundos de Investimento são produtos diversificados e versáteis, além de muito seguros, pois conta com a administração de um gestor.

Nesse sentido, o papel do gestor é aplicar o dinheiro acumulado de um grupo de investidores em alguma modalidade de investimento. Por conta dessa assessoria, há sempre uma taxa de administração do fundo, que varia entre 0,5% e 4%, a qual é cobrada de maneira proporcional e gradativa durante a atividade do fundo.

Porém, essa cobrança vale a pena, se considerar a segurança da aplicação. Em casos em que o fundo performa muito melhor que o esperado, isto é, acima do benchmark de referência, há a cobrança de uma taxa de performance também, que, por sua vez, fica entre 10% e 20%.

Vale ressaltar que o patrimônio líquido de um Fundo de Investimento é a soma do total financeiro que o grupo de investidores reuniu e a participação de cada participante nos lucros do fundo dependerá da proporção individual desses investidores. Tal lucro será uma consequência da gestão e da performance das cotas no mercado.

Além do gestor, há outros profissionais por trás de um fundo, como o administrador (responsável por assuntos regulatórios e jurídicos e pela defesa dos interesses dos cotistas); o distribuidor (responsável pela venda das cotas no mercado); o auditor independente (responsável pela auditória do fundo, sem conflitos de interesses, de modo a conferir mais segurança e confiabilidade ao produto distribuído); e o custodiante (responsável por manter os ativos do fundo em segurança, bem como as informações relacionadas a ele, como questões de registro, liquidação e exercício de direitos dos cotistas).

De acordo com a Ambima e a CVM, os órgãos reguladores do mercado de capitais, há um limite de aplicação por emissor dos papéis em Fundos de Investimento. Há o limite máximo de 20% do patrimônio em ativos emitidos por uma única instituição financeira em um fundo.

Quando se trata de ações, ou seja, empresas de capital aberto e outros fundos, o limite é de até 10% do patrimônio em um único papel. A respeito de títulos públicos federais, não há um limite.

Existe vários tipos de fundo no mercado, sendo os mais populares os Fundos Cambiais, Fundos de Ouro, Fundos de Ações, Fundos Multimercado, Fundos de Renda Fixa, Fundos de Previdência e Fundo Imobiliário, por exemplo.

Outro ponto a ser analisando em Fundos de Investimento é a tributação e o come-cotas. Nessa modalidade de aplicação financeira, haverá cobrança de Imposto de Renda (que incide sobre o lucro do fundo e segue a tabela regressiva de tributação) e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras e é cobrado em operações que duram até 30 dias).

Em Fundos de Investimento, a tributação do Imposto de Renda é semestral (apesar de muitos pensarem que a cobrança ocorre no resgate da aplicação) e é cobrada nos meses de maio e novembro, no último dia de cada um desses meses. O próprio gestor do fundo faz o cálculo e recolhe as cotas da carteira do investidor, no valor do imposto (originando o nome come-cotas).

Em Fundos de Ações, há a cobrança única de 15% sobre o rendimento do fundo, alíquota que é cobrada na fonte, quando o montante do investidor é resgatado.

Muitos investidores procuram por fundos de investimento em busca de diversificação e proteção para a carteira, funções que esse produto é capaz de desempenhar muito bem. Outros benefícios desse produto de investimento é a alta liquidez do produto, a segurança, a assessoria profissional e, claro, a rentabilidade.

Veja outros termos do mercado financeiro:

Mais acessados