Petrobras (PETR4) firma contrato de R$ 56 bilhões com a Comgás (CGAS3) para fornecimento de gás natural

Escrito por:

Beatriz Stanis

A Petrobras (PETR4) e a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás - CGAS3) firmaram um novo contrato de gás natural no valor de R$ 56 bilhões. O acordo, com duração de 10 anos a partir de janeiro de 2024, tem como objetivo fornecer gás para o mercado cativo da distribuidora no estado de São Paulo, fortalecendo a parceria comercial entre as empresas.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, destacou que os novos contratos demonstram o compromisso da empresa em fornecer gás para os mercados estaduais. Ele afirmou: "Nossa previsão de investimentos próprios nessa área ultrapassa R$ 25 bilhões nos próximos anos. Estamos oferecendo contratos mais flexíveis, com diferentes prazos e indexadores. Com isso, as distribuidoras podem escolher o portfólio mais adequado às suas necessidades, abrangendo os mercados industrial, comercial, residencial e automotivo".

O contrato passou por análise e aprovação da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e será enviado para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), seguindo o rito regulatório que prevê a divulgação dos contratos de compra e venda de gás natural firmados pelas distribuidoras locais de gás canalizado para atender mercados cativos.

Antônio Simões, diretor executivo da Comgás, ressaltou que o gás natural é um recurso energético estratégico para o estado de São Paulo e para o Brasil. Ele afirmou: "Na Comgás, estamos investindo continuamente em soluções para fornecer essa energia a um número cada vez maior de pessoas e negócios, além de garantir a segurança energética necessária para que São Paulo cresça com competitividade e sustentabilidade". Simões também mencionou que os investimentos da Comgás ultrapassam R$ 1 bilhão anualmente no estado, expandindo a rede de gasodutos e conectando mais de 150 mil novos clientes a cada ano.

O contrato renovou a parceria de longo prazo entre as duas empresas e traz melhorias em relação às condições atuais, abrindo oportunidades para a esperada migração de clientes para o mercado livre de gás, concluiu Simões.

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