A taxa de custódia é um valor cobrado por uma instituição custodiante pelos serviços de registrar um investimento no nome da pessoa que aplicou o dinheiro.
De forma geral, os investimentos que mais comumente fazem uso dessa taxa são:
- Tesouro Direto: pois normalmente tratam-se de investimento de longo prazo;
- Ações de empresas: é uma cobrança histórica, advinda do tempo dos balcões.
Vale lembrar que a taxa de custódia pode tanto ser mensal como anual e tem o seu cálculo feito sobre o valor de uma aplicação em sua totalidade.
Essa taxa pode ser cobrada tanto durante a aplicação inicial do dinheiro, como no momento do resgate ou, em alguns casos, ser provisionado ao longo do período do investimento.
História da taxa de custódia
A taxa de custódia tem um valor histórico grande, pois ela foi primeiramente cobrada em uma época na qual os investimentos em ações eram feitos por meio de um corretor.
No caso, o investidor entrava em contato com um corretor de valores, representado por uma pessoa, e dizia a ele quais seriam as suas ordens de compra e venda.
Esse corretor então ia negociar essas ordens pessoalmente no balcão da bolsa de valores. Com o tempo, a tecnologia facilitou esse trabalho com o uso de telefones.
A taxa de custódia, portanto, era uma compensação a esse profissional que precisava se dar a todo esse trabalho para garantir que a vontade do seu cliente fosse resguardada.
No entanto, com o avanço tecnológico e a popularização do Home Broker, o corretor de valores foi se tornando um profissional obsoleto, junto com a taxa de custódia.
Taxa de custódia atualmente
Hoje em dia, graças às soluções tecnológicas e a acessibilidade que a internet proporcionou, a taxa de custódia vem sendo cada vez menos exigida.
Na realidade, a grande oferta de corretoras de valores no mercado hoje, fez com que muitas isentasse essa taxa completamente, para conseguirem concorrer.
Para investir em ações, por exemplo, existem inúmeras opções de bancos de investimento e corretoras de valores com taxa zero de custódia. No entanto, com o tesouro é diferente.
Pelo fato do tesouro se tratar de um investimento do governo, este não isenta a taxa de custódia. No entanto, esta já foi bastante reduzida com o tempo.
Atualmente a taxa de custódia cobrada no tesouro é de 0,20% ao ano, sobre o valor completo do investimento, que é recolhida a cada seis meses.
Ou seja, em um investimento de 1 mil reais, isso representa uma cobrança de 2 reais, que vai ser dividido em duas parcelas de 1 real.