Escrito por:

Beatriz Stanis

Investir é uma forma de termos mais estabilidade no futuro e nos precaver contra imprevistos. Por isso muitas pessoas fazem uma previdência privada.

No entanto, apesar de parecer um investimento bastante simples de se entender, é necessário saber que algumas previdências usam a tabela regressiva.

Saber como a tabela regressiva funciona é fundamental para que o investidor tenha condições de escolher o melhor tipo de previdência para suas necessidades.

Tributação em investimentos

Antes de falar sobre a tabela regressiva, no entanto, é importante comentar sobre a tributação em investimentos. Algo no qual muitos investidores gostariam de escapar.

Primeiramente é necessário declarar todos os investimentos que uma pessoa tem no imposto de renda da pessoa física. Sejam eles em renda fixa ou renda variável.

Cada investimento pode ter a sua própria regra de tributação. Alguns têm um imposto menor, outros podem até ser isentos. Verifique as condições de cada investimento.

Os fundos de investimento, por exemplo, são cobrados a cada seis meses. Por outro lado, muitos investimentos de renda fixa são cobrados apenas no resgate.

Há também os investimentos em ações, que precisam ser declarados a receita, mas que possuem isenção na distribuição de dividendos. Algo que está sendo discutido atualmente.

Por fim, há a previdência privada, cuja cobrança de imposto varia dependendo da tabela a qual o investidor resolveu optar, ou seja, a tabela progressiva ou a tabela regressiva.

O que é a previdência privada?

Para entender como funciona a tabela regressiva, no entanto, é importante saber do que se trata uma previdência privada e qual é a sua utilidade.

De modo geral, esse investimento trata-se de uma alternativa ou complementação a previdência social, do governo, objetivando um rendimento maior.

A diferença é que a previdência social recebe contribuições de forma compulsória de qualquer empresa que esteja legalizada corretamente. A previdência privada é opcional.

Também é importante destacar que a previdência privada possui duas opções:

  • PGBL: é indicado para quem faz a declaração de imposto de renda no modo completo, possibilitando maiores deduções;
  • VGBL: é indicado para quem não faz uma declaração completa, trabalha como autônomo ou profissional liberal.

Em ambos os tipos de previdência o investidor pode optar ou pela tabela progressiva, ou pela tabela regressiva. Agora vamos explicar a tabela regressiva.

A tabela regressiva na previdência privada

Por fim, a cobrança de imposto feita por quem faz a opção de investir em uma previdência privada usando a tabela regressiva, funciona conforme o tempo do investimento.

De forma geral, quanto mais tempo durar o investimento, menor será a alíquota de imposto cobrada do investidor. Sendo a melhor opção para investidores de longo prazo.

A tabela funciona assim, se o investimento durar:

  • Até 2 anos: 35% de alíquota;
  • Entre 2 e 4 anos: 30% de alíquota;
  • Entre 4 e 6 anos: 25% de alíquota;
  • Entre 6 e 8 anos: 20% de alíquota;
  • Entre 8 e 10 anos: 15% de alíquota;
  • Mais de 10 anos: 10% de alíquota.

Por fim, vale ressaltar que a tabela regressiva é uma opção relativamente nova, e foi criada em 2005, com a intenção de diversificar os investimentos.

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