Escrito por:

Beatriz Stanis

Em um Fundo Passivo, o gestor preocupa-se apenas em alcançar a rentabilidade de um índice de mercado pré-definido, como o Ibovespa, o S&P 500, o Nasdaq ou diversos outros. Sendo assim, não há preocupação em superar essa marca e, por conta disso, a gestão é passiva, uma vez que não é o gestor que escolhe os ativos que irão compor o portfólio do fundo.

Nesse sentido, o gestor aplica os recursos do Fundo Passivo apenas em empresas que compõem o índice, respeitando a proporção de cada companhia dentro do índice. 

Os ETFs são exemplos de Fundos Passivos, visto que replicam a performance de determinado benchmark do mercado de capitais. Além dos ETFs, há Fundos Passivos que são distribuídos exclusivamente por instituições financeiras e gestoras de fundos, com teor de exclusividade. Há, também, algumas diferenças a respeito da carga tributária e Imposto de Renda entre os ETFs e os Fundos Passivos exclusivos.

A vantagem desses fundos é a exposição do investidor ao mercado financeiro, bem como o fato de que os Fundos Passivos são investimentos diversificados por si só, de modo a expor o investidor à diversas empresas e mercados, inclusive o internacional.

Porém, se o mercado está em momento de queda, tal pessimismo irá ser refletido na performance do Fundo Passivo. Além disso, a composição de uma carteira teórica, como o Ibovespa e o S&P 500, nem sempre trará empresas perenes e de qualidade, visto que não há esse filtro no mercado. Essa falta de autonomia e liberdade é um ponto pouco atrativo, sem mencionar as taxas de administração cobradas compulsoriamente dos investidores.

No quadro geral, Fundos Passivos podem ser uma porta de entrada para investidores iniciantes ao mercado financeiro ou uma opção para investidores conservadores. Em momentos de mercados em alta e otimismo generalizado, tais fundos conseguem obter uma excelente performance, sem que o investidor precise estudar a fundo o mercado de capitais.

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