“Contas públicas”, é como são como são chamadas as contas do governo, e elas são alimentadas pelos negócios que o governo faz e pela arrecadação de impostos.
O governo gasta dinheiro oferecendo diversos serviços públicos para a população, desde escolas gratuitas, hospitais, transporte e outros tantos.
Caso o balanço final das contas mostre que o governo arrecadou mais do que gastou, ele tem um resultado “superavitário”, ou simplesmente um “superávit”.
No entanto, se ocorrer o contrário e o governo gastar mais do que arrecadou, o seu resultado é deficitário, e ele precisa fazer algo para remediar a situação.
Como se avalia o resultado das contas públicas?
O resultado das contas públicas do governo pode ser avaliado de três modos diferentes, são eles:
- Nominal: Considerando o efeito da inflação, do pagamento de juros e o fluxo de entradas e saídas;
- Operacional: Quando se considerar o fluxo de entrada e saída com o efeito apenas dos juros;
- Primário: Que leva em conta apenas as entradas e saídas, desconsiderando pagamento de juros e inflação.
Geralmente as pessoas possuem um interesse bem maior em saberem o resultado nominal do que outros, que podem parecer um pouco mais abstratos ou complexos.
Como o governo equilibra as contas públicas?
Assim como qualquer pessoa faz para equilibrar as suas contas pessoais, o governo precisa otimizar os seus gastos sempre buscando o melhor custo-benefício.
No entanto, imprevistos podem ocorrer no meio do caminho, fazendo com que o governo tenha que gastar mais do que ele arrecadou.
Para resolver essa situação, existem três medidas que podem ajudá-lo:
- Aumentar impostos: Dependendo da carga tributária do país, essa pode ser uma solução impopular ou mesmo impraticável;
- Realizar um ajuste fiscal: Cortar gastos de áreas específicas ajuda no controle das contas públicas;
- Emitir títulos de dívida: O tesouro direto é uma alternativa, adquirindo dinheiro com investidores e os devolvendo com juros.
Consequência das contas públicas desequilibradas
Quando as contas públicas se desequilibram e o governo precisa arranjar uma forma de remediar a situação, isso tende a ter um efeito grande nos investidores.
No caso dos investidores externos, estes olham para o país com receio de que se investirem ali, eles não conseguirão ter um retorno do seu dinheiro.
Países que não conseguem ter o seu fluxo de caixa em dia são vistos com desconfiança pela comunidade internacional, e podem ter uma má classificação de investimento.
Já os investidores internos acabam tendo dificuldade com o cenário econômico que afeta o resultado das empresas, que podem sofrer com o aumento de impostos.