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A Renova atua no setor de energia, é uma das maiores da América Latina em geração de energia elétrica renovável, usando fontes eólicas, solares e também pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Atuação da Renova (RNEW3)

A principal atividade da companhia é a geração de energia elétrica renovável, usando fontes eólicas, solares e também pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Inclusive, a companhia é uma das maiores da América Latina no segmento de geração de energia renovável.

Seu principal foco, atualmente, é a energia eólica, o qual a companhia foi uma pioneira em território brasileiro. Ela já chegou a ter três complexos eólicos no sudoeste baiano.

Estes complexos (Alto Sertão I, II e III), tendo sido o II vendido, estão localizados nas cidades de Caetité, Guanambi, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida e Urandi. 

Eles complexos têm capacidade instalada de 294,4 MW, 386,1 MW e 400 MW cada.

A empresa também possui três PCHs localizadas no sul da Bahia, chamado de projeto ESPRA (Complexo Hídrico Serra da Prata). O potencial total da companhia é de 6 GW.

O modelo de negócios da empresa consiste em operar de modo 100% integrado, realizando prospecção, desenvolvimento, implementação e operação de seus projetos.

Histórico da Renova (RNEW3)

A história da Renova se iniciou no ano de 2001 pelos empresários Ricardo Delneri e Renato Amaral. Três anos depois aconteceu a aquisição do Projeto ESPRA.

Essa usina tinha capacidade de produção de 41,8 MW de potência. No entanto, ela só entraria em operação nos quatro anos depois, em 2008.

O ano de 2010, por sua vez, foi marcado com o fato da empresa ser a primeira do setor de energia renovável a realizar um IPO, ou seja, abrir o seu capital na bolsa de valores.

Já no ano seguinte, se aproveitando da abertura de capital da companhia, a Light decidiu adquirir uma participação, efetivamente passando a fazer parte do bloco de controle.

Em 2012 o complexo eólico Alto Sertão I começa a sua operação. Dois anos depois, outra grande companhia passa a fazer parte do controle da empresa, a Cemig.

Nesse mesmo ano a Renova adquire 51% de participação da Brasil PCH, de fato tornando-se sua controladora majoritária. Também entra em operação a LER 2010.

No ano de 2015 concretizou-se uma joint venture com a SunEdison, originando então uma nova marca, TerraForm. No entanto, essa nova empreitada só iria durar até 2017.

Marcado por uma nova estratégia e reestruturação dos seus ativos, o ano de 2017 contou com a venda do Complexo Umburanas, da participação na TerraForm e do Alto Sertão II.

Dois anos depois, a reestruturação da companhia continuaria, dessa vez em razão da saída da Light do bloco de controle, e também pelo pedido de recuperação judicial.

Eventualmente o plano de recuperação judicial foi aprovado no ano de 2020. Para começar a reestruturar suas contas, a companhia vendeu a Alto Sertão III fase B, no ano seguinte.

Ainda nesse mesmo período foi contraída um empréstimo DIP no valor de 350 milhões de reais.

Outras informações

A companhia possui 6.4 GW de energia eólica e 250 MW de energia solar em projetos ainda em desenvolvimento em 7 estados do Nordeste.