EQPA3

A Equatorial Energia Pará é uma companhia elétrica que gera e distribui eletricidade no estado do Pará. A empresa possui a Equatorial Energia (EQTL3) como sua controladora.

Atuação da Equatorial Energia Pará (EQPA3)

O foco da Equatorial Energia Pará é em distribuir eletricidade em todas as regiões do Pará. Contudo, a empresa tem o controle de grandes geradoras de energia, como a Usina de Tucuruí, a qual abastece 74% da população do estado.

A Equatorial Pará também faz uso de Usinas Dieselétricas, onde não há ligação entre as geradoras e as linhas de transmissão. São 32 delas (11 próprias e 21 terceirizadas). Além disso, há as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) para auxiliar na geração de eletricidade.

O sistema de transmissão e distribuição de energia conta com 59 subestações e uma rede de 121.512 km de extensão. A Equatorial Pará está em todos os municípios do estado, 144 no total, e atende 8,5 milhões de habitantes por meio de, aproximadamente, 1.960.000 unidades consumidoras.

É esperado que a Equatorial Energia Pará melhore a oferta de seus serviços no estado onde atua, bem como expansão para outros territórios, de acordo com a área de atuação de sua controladora, Equatorial Energia, que funciona também nos estados de Alagoas, Maranhão e Piauí.

Histórico da Equatorial Energia Pará (EQPA3)

A empresa hoje conhecida como Equatorial Energia Pará se trata da antiga Celpa – Centrais Elétricas do Pará. Tal empresa é responsável por gerar e distribuir energia elétrica para mais de 9 milhões de pessoas e atua no estado do Pará.

Tudo começou em 1902, com a inauguração de um empreendimento que levaria luz para todo o Pará, chamado Parah Electric Railways and Lighting Company Ltda. Em 1962, essa companhia receberia o nome de Celpa, cujo objetivo era eletrificar todo o estado.

Sete anos depois, em 1969, a Celpa iria associar-se com outra empresa do segmento energético, a Força e Luz do Pará S.A. (Forluz). Tal fusão resultou em uma única concessionária de energia de grande porte.

Em 1998, por meio de um leilão de privatização, a Celpa passou a fazer parte da Rede Energia, uma controladora que atuava em vários estados nacionais. O potencial do Pará em questão de geração de energia chamava a atenção, pois 34% da bacia amazônica fica localizada em seu território, sendo a do Rio Tocantins (local da Usina Hidrelétrica de Tucuruí) e a do Rio Xingu (local da Usina Hidrelétrica de Belo Monte) as que mais recebem destaque.

Contudo, isso não impediu que a empresa recorresse à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em busca de uma ordem de recuperação judicial em 2012. A ANEEL propôs um Plano de Recuperação Judicial da Companhia, o qual foi aprovado sem restrições.

No mesmo ano, a Equatorial Energia adquire os ativos da Celpa pelo valor simbólico de R$ 1,00 e tem a missão de reestruturar a empresa e fazer com que ela volte a gerar lucro e operar sem dificuldades financeiras.

Em 2014, a Celpa concluiu o processo de recuperação judicial, a qual foi bem-sucedida. Cinco anos mais tarde, em 2019, a companhia recebe seu novo nome: Equatorial Energia Pará.