Itaú (ITUB4) alcança lucro recorde de R$ 9,4 bilhões no 4T23

Escrito por:

Beatriz Stanis

O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou, nesta segunda-feira (5), seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2023. O banco alcançou um lucro recorrente gerencial expressivo de R$ 9,401 bilhões, marcando um aumento de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado também representa um crescimento de 4% em comparação ao terceiro trimestre do mesmo ano.

Os números apresentados estão em linha com as expectativas do mercado. Analistas consultados pela LSEG antecipavam um lucro líquido em torno de R$ 9,377 bilhões para este período.

O lucro líquido contábil reportado foi de R$ 9,172 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco se manteve estável, registrando 21,2%, mantendo-se praticamente inalterado em relação ao terceiro trimestre (21,1%) e ao ano anterior.

Em termos de receitas, a margem financeira gerencial do banco alcançou R$ 27,134 bilhões, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Comparando com o terceiro trimestre, houve um aumento de 3,3%.

O banco também registrou um incremento nas receitas provenientes de serviços, que totalizaram R$ 11,197 bilhões, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior.

Quanto aos ativos, houve um crescimento modesto de 0,7% neste trimestre, impulsionado principalmente por um acréscimo de R$ 50,5 bilhões em títulos e valores mobiliários. Este aumento foi parcialmente contrabalançado por uma redução de R$ 25,3 bilhões em aplicações interfinanceiras de liquidez. Notavelmente, a carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% ao longo de 12 meses, enquanto a carteira para pessoas jurídicas apresentou um aumento de 1,0% no trimestre e de 0,5% em 12 meses.

Olhando para o futuro, o Itaú Unibanco projetou algumas expectativas para 2024. Destacam-se as previsões de crescimento na margem financeira com clientes, estimada entre 4,5% e 7,5%. Para a carteira de crédito total, espera-se um aumento entre 6,5% e 9,5%. O banco também prevê que o custo do crédito ficará entre R$ 33,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

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