A Engie (EGIE3) começou bem o primeiro trimestre de 2022, registrando uma alta de 21%, ou seja, um lucro líquido de R$ 645 milhões, em uma janela anual. O anúncio da companhia de energia veio a público no dia 5 de maio. Assim, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 636 milhões, comparado aos R$ 529 milhões do mesmo período de 2021, isso representa um aumento de 20,2%.
Em relação ao EBITDA, a Engie também registrou números positivos, e avançou no trimestre. Assim, no 1T22, atingiu R$ 1,819 bilhão, cerca de 8,8% acima do 1T21. A margem Ebitda também acompanhou o movimento, e somou 8,3 pontos percentuais, subindo a 61,8%. O Ebitda ajustado, subiu 8,1%, chegando aR$ 1,878 bilhão. Já a margem Ebitda ajustada subiu 7,8 pontos percentuais (pp), para 61,3%, na janela anual.
Em um pronunciamento, a Engie explicou as altas, pois os preços “foram os impactos do aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia; maior quantidade de energia vendida; redução de custos com combustível e de maior remuneração dos ativos financeiros de concessão”.
A receita operacional líquida, por outro lado, foi de R$ 3,062 bilhões, isso representa uma baixa de 5,8%, comparado a R$ 3,250 bilhões do 1T21. A Engie informou que a queda foi “principalmente, pela redução do ritmo da implantação dos Sistemas de Transmissão Gralha Azule Novo Estado”.
Para 2022, a previsão de investimentos da Engie é de R$ 3,4 bilhões, de modo que já foram investidos R$ 1 bilhão no 1T22. “Nossa posição de caixa, na ordem de R$ 4,6 bilhões e a relação dívida líquida/Ebitda de 2,2x, mantêm a companhia em condição financeira confortável. Em linha com a disciplina financeira necessária para o crescimento projetado”.
Apresentando uma queda de 16,8%, os custos operacionais reduziram em R$ 311 milhões entre 1T21 e 1T22, indo de R$ 1,846 bilhão no 1T21 para R$ 1,535 bilhão.
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