Petrobras (PETR4) pode reduzir investimentos para US$ 106 bilhões até 2030

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Redação

A Petrobras (PETR4) está considerando reduzir seu orçamento de investimentos para cerca de US$ 106 bilhões no novo plano estratégico que abrange o período de 2026 a 2030. A informação foi divulgada pela Bloomberg, com base em fontes que estão a par das discussões internas da empresa.

Esse valor representa uma diminuição de aproximadamente 4,5% em relação aos US$ 111 bilhões projetados para o período de 2025 a 2029, conforme o planejamento anterior. O novo plano será analisado pelo conselho de administração no dia 27 de novembro e deve ser apresentado oficialmente ao mercado no dia 28.

A expectativa de uma redução nos investimentos está ligada à projeção de preços mais fracos para o petróleo. O preço do barril de Brent, que atualmente é considerado no planejamento, é de US$ 83. No entanto, a nova estimativa para o período de 2026 a 2030 projetada pela administração da Petrobras oscila entre US$ 60 e US$ 65 por barril.

Os investimentos feitos pela Petrobras impactam diretamente a quantidade de recursos disponíveis para distribuição de dividendos. Fernando Melgarejo, diretor financeiro da companhia, afirmou que não há intenção de alterar a política de dividendos no novo ciclo de planejamento. O teto de endividamento da estatal está fixado em US$ 75 bilhões, e nesta última atualização, a dívida chegou a quase US$ 71 bilhões, tendo captado US$ 2 bilhões recentemente.

Melgarejo também destacou que a dívida líquida mostrou evolução mínima no último trimestre, e a empresa apresenta um caixa considerado robusto. Portanto, não há necessidade de alterar nem a política de dividendos, nem o teto de endividamento vigente.

SOBRE PETROBRAS (PETR4)

A Petrobras é uma estatal brasileira atuando na exploração, produção e refino de petróleo e gás natural, além de estar envolvida na geração de energia elétrica e na distribuição de combustíveis em todo o território nacional.

O que são dividendos?

Dividendos são pagamentos feitos pelas empresas a seus acionistas, representando uma parte dos lucros. O valor e a frequência desses pagamentos variam de acordo com a política da empresa e seus resultados financeiros.

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