Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, caiu de 5,69% para 5,42% este ano. Essa estimativa ainda está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25% para 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,04%, também acima do centro da meta prevista, que é de 3%. No entanto, está dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Já para 2025 e 2026, as previsões são de 3,9% e 3,88%, respectivamente.
De acordo com o último Relatório de Inflação do Banco Central, existe uma chance de 83% de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023. Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, conhecida como Selic.
No momento, a Selic está em 13,75% ao ano, nível que se mantém desde agosto do ano anterior. Essa taxa é a mais alta desde janeiro de 2017. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre este ano em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a projeção é de que a taxa básica de juros caia para 10% ao ano.
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