Banco do Brasil (BBAS3) propõe desdobramento de ações de 1 para 2 para ampliar acesso aos investidores

Escrito por:

Marcilio Lima

O Banco do Brasil (BBAS3) planeja desdobrar suas ações com o objetivo de atrair investidores individuais, uma estratégia a ser submetida à Assembleia Geral de Acionistas.

Esse desdobramento, se aprovado, resultará na atribuição de uma nova ação para cada ação atualmente emitida.

Este movimento visa democratizar o acesso às ações do banco, especialmente para os investidores pessoa física, justificado pelo considerável crescimento no valor das ações do BB neste ano, com um aumento de cerca de 50%.

O desdobramento não afetará o patrimônio do Banco do Brasil nem a participação percentual dos acionistas, mas ampliará a quantidade de ações disponíveis para negociação.

Essa prática é uma estratégia para tornar as ações mais acessíveis aos pequenos investidores, já que o aumento da quantidade de ações em circulação reduzirá o valor individual das ações.

Por exemplo, uma ação que valia R$ 53,88 na abertura do pregão poderia passar a valer R$ 26,94 após o desdobramento, caso a iniciativa seja aprovada.

Isso implica que um lote de 100 ações, que custaria R$ 5.388 antes do desdobramento, passaria a custar R$ 2.694, tornando o investimento mais acessível para os interessados.

É importante destacar que esse processo não altera os valores dos investimentos já feitos pelos acionistas do Banco do Brasil.

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O que é desdobramento de ação?

O desdobramento de ação, também conhecido como "split", é um procedimento realizado por uma empresa para aumentar o número de ações em circulação no mercado sem alterar o valor total do capital social.

Nesse processo, uma ação existente é dividida em múltiplas ações, mantendo o valor total do investimento inalterado.

Por exemplo, em um desdobramento de 2 para 1, cada acionista que possui uma ação receberá duas ações, mantendo o mesmo valor total de participação na empresa.

Isso pode tornar as ações mais acessíveis para investidores individuais, pois o valor unitário das ações diminui, tornando-as aparentemente mais baratas.

Essa prática não afeta o valor total da empresa, apenas altera a quantidade de ações disponíveis no mercado, o que pode aumentar a liquidez e tornar as ações mais atrativas para um número maior de investidores.

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