Você já ouviu falar no livro “O homem mais rico da Babilônia”, escrito pelo autor americano George Samuel Clason e lançado no ano de 1926?

Este é, para começo de conversa, um livro clássico lançado e que vem influenciando investidores de todas as gerações. Trata-se de uma leitura recomendadíssima.

Qualquer pessoa que deseje aprender a como ganhar dinheiro, precisa ter uma mentalidade adequada para isso, e é isto que este livro tenta ensinar aos seus leitores.

Quem é George Samuel Clason, autor de “O homem mais rico da Babilônia”?

George Samuel Clason foi um autor americano nascido em 1874 e que morreu em 1957. Seu principal sucesso literário foi o “O homem mais rico da Babilônia”.

Antes de ter sucesso como escritor, no entanto, George foi um empreendedor que iniciou duas empresas, a “Clason Map Company” e a “Clason Publishing Company”.

A Clason Map Company, por sua vez, foi a primeira empresa a publicar um mapa com todas as estradas dos Estados Unidos e Canadá, vindo a falir por conta da grande depressão.

George, todavia, ficou conhecido por ter escrito uma série de panfletos sobre como alcançar o sucesso, baseando-se em parábolas da antiga Babilônia.

Bancos e companhias de seguro começaram a publicar os panfletos, sendo que os mais famosos foram reunidos no seu best-seller que o tornou reconhecido até hoje.

Vale destacar que ele também é atribuído como o autor da famosa frase: “Pague-se primeiro”.

Resumo de “O homem mais rico da babilônia”

Um best-seller incontestável, “O homem mais rico da babilônia!” se baseia em ensinamentos antigos dos babilônios para ajudar o leitor a saber lidar melhor com dinheiro.

De maneira geral, podemos resumir os ensinamentos do livro da seguinte forma:

  • Desenvolva as suas próprias habilidades para se tornar cada vez mais competente e consciente das coisas que você merece;
  • Faça de tudo para impedir que haja uma a escassez de entrada de recursos financeiros;
  • Jamais atrase as suas contas por qualquer razão, não apenas para evitar encargos, mas também para mostrar dignidade;
  • Nos tempos de “vacas gordas” você também precisa continuar poupando e gastando com consciência;
  • O lucro não é tudo, ele é apenas uma consequência do acúmulo de conhecimento para ser capaz de fazer algo produtivo;
  • Tenha como objetivo garantir um elevado nível de renda para o seu futuro e o futuro da sua família.

Em outras palavras, é tudo o que um empreendedor ou investidor precisa ter em mente caso ele tenha o objetivo de querer ganhar mais dinheiro.

Não basta apenas ter ambição, é necessário ter autocontrole e responsabilidade, tendo sensibilidade para aproveitar as oportunidades, sem jamais abrir mão de uma reserva.

As Cinco leis de ouro de “O homem mais rico da babilônia”

Um dos pontos principais do livro se concentra no conceito das “Cinco Leis de Ouro”. Veja a seguir uma parafraseio do que essas leis de fato querem nos ensinar:

  1. Todo homem deve separar pelo menos a fração de um décimo de seus ganhos para o seu futuro e a sua família com o intuito de obter prosperidade;
  2. O dinheiro deve trabalhar para o homem ao ser empregado de forma eficiente e consciente, pois é o investimento que multiplica os ganhos;
  3. Nenhum homem deve negligenciar os conselhos de outros homens que também tem ouro e o investem sabidamente de forma lucrativa;
  4. Não se deve aplicar o seu “ouro” em negócios ou investimentos com os quais não se está familiarizado, ou que não tenha a anuência de especialistas;
  5. Nenhum homem que espera ganhos impossíveis, ouve conselhos duvidosos ou age de forma trapaceira ou com inexperiência, conseguirá ficar rico.

O tempo para o “O homem mais rico da babilônia”

Algo que fica bastante evidente como um aprendizado na leitura do livro, é o fato de que todas as pessoas possuem tempo. E é a forma como elas o empregam que conta.

Se uma pessoa emprega o seu tempo fazendo coisas que não agregam valor ou que não trazem retornos, isso significa que ela o está desperdiçando.

Todo tempo desperdiçado não pode mais ser recuperado, e torna-se um ativo gasto. Portanto, quem melhor aproveita o tempo que tem, mais retornos esta pessoa terá.

Por outro lado, isso não significa que todo o tempo de uma pessoa deve ser empregado apenas para conseguir dinheiro ou fazer coisas úteis,

Um pouco de distração saudável também é importante para não permitir que a sua mente fique exaurida de tanta pressão e cobrança.

O estudo para o “O homem mais rico da babilônia”

Outro que é bastante martelado pelo livro, é em relação a importância do estudo para uma pessoa. Estudar é algo que precisa ser feito até o último dos nossos dias.

Aquele que acha que sabe de tudo, na realidade não sabe de quase nada, e possui grandes chances de tomar decisões ruins ou acabar caindo nas armadilhas do próprio ego.

Reconhecer que ainda não se sabe tudo é um exercício de humildade, e também serve para manter o investidor ou empreendedor com os pés no chão e uma postura responsável.

Vale destacar que é sempre importante estudar um pouco sobre tudo. Assuntos específicos te tornam um especialistas e detalhes obscuros sobre algum tópico te mantém com a mente aberta.

Vale a pena ler o “O homem mais rico da babilônia”?

Qualquer pessoa que tenha a intenção de aprender a investir ou queria começar a empreender em um negócio, precisa ler “O homem mais rico da babilônia”.

As lições de vida retiradas dessa obra podem ser a qualquer perfil de pessoa, tanto aquelas que querem ficar ricas, quanto aquelas que simplesmente querem melhorar de vida.

Muitas vezes, a razão pela qual não conseguimos prosperar não é porque não trabalhamos duro, mas simplesmente porque não organizamos a nossa própria vida pessoal.

Alguns princípios que esse livro ressalta, com bastante sensibilidade ao buscar referência em um povo antigo, são tão verdadeiras que eles farão sentido para sempre.

Por outro lado, não existe uma fórmula do sucesso. Tudo depende do empenho pessoal e da definição de planejamentos que devem ser seguidos até o fim, com afinco e responsabilidade.