A Raízen (RAIZ4) anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,57 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25), que encerrou em dezembro.
Isso representa uma reversão em relação ao lucro de R$ 793,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
Esse resultado negativo é atribuído a uma menor contribuição dos resultados operacionais, além de um aumento nas despesas financeiras, como mostrado no balanço divulgado na sexta-feira (14), após o fechamento do mercado.
No acumulado do ano, de abril a dezembro, a companhia acumulou uma perda de R$ 1,66 bilhão, revertendo os ganhos de R$ 1,49 bilhão do ano anterior.
O Ebitda ajustado foi de R$ 3,12 bilhões, com queda de 20,5% em relação ao ano passado.
A receita líquida da Raízen foi de R$ 66,8 bilhões, um aumento de 14,8% em relação ao ano anterior.
A Raízen sofreram pressão por conta da possível taxação do etanol brasileiro pelo governo dos Estados Unidos.
Além das dificuldades financeiras, a Raízen também anunciou mudanças em sua alta administração e uma nova participação acionária relacionada à Norges Bank Investment Management, que agora possui 5,009% das ações preferenciais da empresa, ou aproximadamente 68,1 milhões de ações.
Sobre a Raízen (RAIZ4)
A Raízen é uma das líderes no setor sucroalcooleiro, atuando na produção de etanol, açúcar e bioenergia, sendo uma joint venture entre a Shell e a Cosan.
Resultados financeiros
Os resultados financeiros da Raízen refletem não apenas a performance da empresa, mas também a dinâmica do mercado sucroalcooleiro no Brasil, que pode ser influenciado por fatores externos como a política de tarifas de importação e os preços das commodities.
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