
A Prio (PRIO3) anunciou nesta terça-feira (11) a conclusão da aquisição de 40% de participação e operação dos campos de Peregrino e Pitangola, em uma parceria com a Equinor. O acordo, que foi divulgado em maio, é dividido em duas fases. A primeira fase, agora encerrada, envolve essa fatia de 40%, enquanto a segunda, prevista para 2026, incluirá os 20% restantes.
O custo desta primeira etapa da compra foi de aproximadamente US$ 1,545 bilhão. Esse valor já foi ajustado a partir de 1º de janeiro de 2024 e inclui juros, mas não considera possíveis compensações relacionadas à interdição de Peregrino, que ainda estão em negociação.
Com a conclusão da compra, a Prio passa a reconhecer os ganhos referentes à nova participação em seus resultados financeiros. Com isso, a empresa detém agora 80% do consórcio de Peregrino e Pitangola, enquanto a Equinor ficará com os 20% até o fim da segunda fase da transação.
A Prio acredita que obter o controle operacional dos campos permitirá capturar sinergias e reduzir custos de extração (lifting cost). Espera-se que essa operação adicione cerca de 40 mil barris por dia à produção da empresa, elevando o total para mais de 150 mil barris diários. Segundo analistas, a consolidação do controle integral de Peregrino deve abrir novas oportunidades para melhorar margens e reduzir custos a partir do segundo semestre de 2024.
SOBRE PRIO (PRIO3)
A Prio é uma empresa brasileira que atua na exploração e produção de petróleo e gás natural, com foco em campos importantes no Brasil.
O que significa adquirir participação em campos de petróleo?
A aquisição de participação em campos de petróleo implica que uma empresa tem direito a uma fração da produção e receitas geradas por esses campos. Isso pode aumentar a capacidade produtiva e melhorar a eficiência operacional, beneficiando a empresa financeiramente.
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