Cosan (CSAN3) registra prejuízo de R$ 946 milhões no 2T25

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Redação

A Cosan (CSAN3) divulgou nesta quinta-feira (14) que seu prejuízo líquido no segundo trimestre de 2025 (2T25) foi de R$ 946 milhões. Esse número é quase quatro vezes maior que o prejuízo de R$ 227 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida consolidada da empresa foi de R$ 10,4 bilhões, apresentando uma ligeira queda de 2% em comparação ao ano passado. O forte impacto negativo foi causado principalmente pelo reconhecimento de créditos tributários na Raízen (RAIZ4) e pela saída da participação na Vale (VALE3).

Raízen afeta desempenho

A Raízen, sob controle da Cosan, continua enfrentando dificuldades. As ações da empresa caíram cerca de 12,5% após a divulgação de resultados, com analistas preocupados com seu elevado nível de endividamento, que alcançou uma relação de 4,5x entre a dívida líquida e o Ebitda. Durante uma teleconferência, a Raízen mencionou que está avaliando a venda de ativos.

Em relação à Cosan, a holding gastou R$ 78 milhões em despesas gerais e administrativas no 2T25, o que representa uma redução de R$ 34 milhões em relação ao ano anterior, devido à diminuição no programa de remuneração de longo prazo.

Cerca de R$ 657 milhões foram gastos em resultados financeiros negativos, valor inferior ao de R$ 1,5 bilhão registrado no segundo trimestre de 2024.

SOBRE 'COSAN (CSAN3)'

A Cosan é uma das principais empresas de energia, logística e agroindústria no Brasil, operando com um grande portfólio de ativos que incluem a operação de usinas e a comercialização de combustíveis através da Raízen.

O que é prejuízo

O prejuízo ocorre quando uma empresa tem mais despesas do que receitas em um determinado período, resultando em um saldo negativo nas suas contas. Isso pode impactar a confiança dos investidores e a valorização das ações da companhia.

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