A CCR (CCRO3) anunciou na segunda-feira (13) que o Bradesco BBI está em busca de consolidar a propriedade fiduciária sobre 281,6 milhões de ações do grupo Mover. O pedido surge em função da inadimplência do grupo relacionada a dívidas.
A consolidação da propriedade fiduciária implica que o Bradesco BBI, sendo um dos principais credores do Mover, tentaria se tornar o proprietário pleno dessas ações.
Contudo, o grupo Mover contestou essa ação, alegando que o banco não possui documentos adequados para a representação e carece das devidas autorizações dos órgãos reguladores.
Além disso, o Mover refutou a validade da dívida, afirmando que o crédito do Bradesco BBI é quirografário e, portanto, sujeito às regras do processo de recuperação judicial.
Por fim, eles sustentam que o banco não teria legitimação para notificar os acionistas do bloco de controle da CCR, visando o direito de preferência, nem cumprido os procedimentos estipulados no Acordo de Acionistas.
A CCR se comprometeu a manter os acionistas e o mercado informados sobre novos desdobramentos dessa situação.
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