Ações que mais cresceram e que mais caíram em 2024

Escrito por:

Redação

O Ibovespa teve um ano difícil em 2024, registrando uma queda acumulada de 10,36%, a maior desde 2021. Dentre as razões, destacam-se a desconfiança em relação à economia brasileira e o cenário internacional adverso, especialmente com os juros altos nos Estados Unidos e incertezas na China.

No entanto, algumas ações brilharam no meio desse cenário negativo. A Embraer (EMBR3) e a Marfrig (MRFG3) foram as estrelas do ano, ambas com altas acima de 100%. Em contraste, a Azul (AZUL4) foi a maior baixa, caindo 77,89%.

Além da Embraer, outros destaques de alta incluem:

  • Marfrig (MRFG3): +104,83%
  • BRF (BRFS3): +87,90%
  • Santos Brasil (STBP3): +69,33%
  • JBS (JBSS3): +58,22%

Por outro lado, as ações que mais caíram em 2024 foram:

  • Azul (AZUL4): -77,89%
  • Magazine Luiza (MGLU3): -69,76%
  • Cogna (COGN3): -68,77%
  • Yduqs (YDUQ3): -61,19%
  • CVC (CVCB3): -60,57%

O desempenho da Azul se deveu a uma combinação de alta do dólar e aumento da dívida, resultando em um cenário desolador para a companhia. Em contrapartida, a Embraer se destacou através de contratos significativos, enquanto Marfrig e BRF se beneficiaram de um ciclo positivo para as ações de proteína.

O cenário mostra que, apesar das dificuldades, existem oportunidades notáveis em meio à tempestade, com ações se destacando de maneira expressiva mesmo em tempos desafiadores. Assim, os investidores devem sempre observar as oscilações do mercado e considerar as empresas que estão adaptando suas estratégias às novas realidades econômicas.

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