Varejo brasileiro recua 1,6% em março, com forte queda no comércio digital

Escrito por:

Redação

O Índice do Varejo Stone (IVS) revelou que as vendas do comércio brasileiro caíram 1,6% em março de 2025 em comparação com fevereiro.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a retração foi de 1,8% .

A principal responsável por essa queda foi o comércio digital, que registrou uma redução de 12,9% nas vendas mensais.

Já o varejo físico apresentou uma leve baixa de 0,1% .

Segundo Matheus Calvelli, pesquisador econômico da Stone, o mercado de trabalho aquecido, com a criação de quase 200 mil vagas formais, mantém a pressão sobre a inflação.

Esse cenário, aliado ao aumento do endividamento das famílias, tem impactado negativamente o consumo e contribuído para a desaceleração do varejo nos últimos meses .

Desempenho por segmento

Na análise mensal, sete dos oito segmentos avaliados apresentaram queda:

  • Material de Construção: -5,5%

  • Tecidos, Vestuário e Calçados: -3,4%

  • Móveis e Eletrodomésticos: -2,7%

  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -2%

  • Artigos Farmacêuticos: -1,9%

  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: -0,3%

  • Combustíveis e Lubrificantes: -0,1%

A única exceção foi o setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que teve alta de 2,2% .

No comparativo anual, os destaques positivos foram:

  • Material de Construção: +3,2%

  • Combustíveis e Lubrificantes: +2,3%

Os demais setores registraram quedas, com destaque para:

  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: -13,6%

  • Móveis e Eletrodomésticos: -8,8%

  • Tecidos, Vestuário e Calçados: -3,9%

  • Artigos Farmacêuticos: -3,5%

  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -3,2%

  • Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo: -1,3% .

Destaques regionais

No recorte regional, sete estados apresentaram crescimento no comparativo anual:

  • Acre: +2,1%

  • Pará: +1,7%

  • Goiás: +1%

  • Roraima: +0,8%

  • Piauí: +0,6%

  • Sergipe: +0,5%

  • Amazonas: +0,3%

Por outro lado, o Rio Grande do Sul teve a maior queda, de 8,2%, seguido por Rondônia (-5,5%) e Rio Grande do Norte (-5,2%) .

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