A Usiminas (USIM5) divulgou nesta quinta-feira (25) seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25), mostrando um lucro líquido de R$ 128 milhões. Este valor representa uma queda de 62% quando comparado ao lucro de R$ 337 milhões do trimestre anterior.
No entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, a Usiminas conseguiu reverter um prejuízo de R$ 100 milhões registrado no 2T24.
O Ebitda ajustado da empresa, que mede o desempenho operacional, ficou em R$ 408 milhões, o que significa uma queda de 44% frente ao trimestre anterior, mas um aumento de 65% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada foi de 6%, abaixo dos 11% do trimestre anterior.
A receita líquida foi de R$ 6,6 bilhões, o que representa uma leve queda de 3% em relação ao 1T25, mas um aumento de 4% em comparação ao 2T24.
A quantidade de aço vendida foi de 1,08 milhão de toneladas, praticamente estável em comparação ao trimestre anterior, mas 4% superior em relação ano passado. O volume de vendas de minério aumentou 11% no trimestre e 22% no comparativo anual, atingindo 2,46 milhões de toneladas.
Um aspecto positivo foi a geração de fluxo de caixa livre, que alcançou R$ 281 milhões, revertendo o consumo de R$ 431 milhões visto no trimestre anterior. A companhia também conseguiu reduzir sua dívida líquida para R$ 1,05 bilhão, uma queda de 24% no trimestre.
Além disso, a Usiminas destacou a vigilância sobre os impactos decorrentes de importações desleais de aço e as incertezas do cenário econômico, como os elevados juros e a volatilidade no comércio internacional. A empresa adotará uma postura cautelosa nos próximos trimestres, priorizando a disciplina de capital e a geração de caixa.
SOBRE USIMINAS (USIM5)
A Usiminas é uma das principais empresas do setor siderúrgico no Brasil. Atua na produção de aço e é reconhecida por seu papel importante no fornecimento de produtos para diversas indústrias, incluindo a construção civil e a indústria automotiva.
Resultados Financeiros
Os resultados financeiros refletem o desafio que a empresa enfrenta, com a queda significativa no lucro, mas também indicam uma boa capacidade de geração de caixa, um fator crucial para a saúde financeira a longo prazo.
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