Tesouro Direto bloqueia operações devido aos altos juros registrados

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Redação

Na manhã de quinta-feira (19), os títulos do Tesouro Direto atingiram o maior índice da sua história, com os produtos prefixados sendo negociados a 16,2% ao ano. Os títulos ligados à inflação pagavam uma taxa de IPCA mais 8% ao ano.

Entretanto, poucos investidores conseguiram aproveitar esses altos rendimentos, pois o site do Tesouro Direto enfrentou longos períodos fora do ar, conhecido como circuit breaker.

Pelas 12h, as únicas opções disponíveis eram os títulos associados à taxa Selic, que ofereciam remunerações de 0,0412% (2027) e 0,1137% (2029) acima da taxa de juros básica. Todos os demais títulos, incluindo os programas Renda+ e Educa+, estavam fora de negociação, conforme reportado.

Essa situação de bloqueio ocorre pelo quarto dia consecutivo, uma prática da B3, a bolsa brasileira, em momentos de alta volatilidade nos mercados financeiros.

Na quarta-feira (18), as operações foram suspensas três vezes durante o dia, e às 16h as negociações foram interrompidas por completo.

Dólar também se acalma

O dólar registou queda na mesma tarde, sendo cotado a R$ 6,16, uma redução em comparação com o fechamento anterior que foi de R$ 6,29. Esse recuo aconteceu após o Banco Central ter realizado um leilão para vender US$ 5 bilhões, um movimento já comum nas últimas semanas.

O Ibovespa, por sua vez, subiu 0,70%, alcançando 121.202 pontos, com destaque para a nova ação Automob (AMOB3), que teve uma valorização de 17% no pregão.

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