A Petrobras (PETR4) registrou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024, em contraste com o lucro líquido de R$ 28,8 bilhões obtido no mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pela companhia nesta quinta-feira (8).
Este foi o primeiro prejuízo registrado pela empresa desde o terceiro trimestre de 2020, quando apresentou um resultado negativo de R$ 1,5 bilhão.
A companhia atribuiu o prejuízo a itens não recorrentes, destacando, entre eles, os impactos de uma transação tributária e um acordo trabalhista firmado em 2023.
De acordo com a estatal, ao excluir esses fatores e a desvalorização do real frente ao dólar, o lucro líquido teria sido de R$ 15,7 bilhões.
Considerando o lucro recorrente, houve queda de 34% em relação ao mesmo período do ano passado, e queda de 46,5% em relação ao trimestre anterior.
Em junho, a Petrobras já havia informado que o resultado do segundo trimestre seria impactado por um ajuste de R$ 11,9 bilhões, decorrente da adesão a um acordo que encerrou uma disputa tributária relacionada à Cide, PIS e Cofins referente aos anos de 2008 a 2013.
No segundo trimestre de 2024, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Petrobras somou R$ 49,7 bilhões, o que representa uma queda de 12,3% em comparação ao mesmo período de 2023.
O trimestre foi marcado por uma valorização de 4% nos preços do Brent e uma desvalorização de 5% do real.
Apesar dos desafios, a Petrobras destacou uma forte geração de caixa no segundo trimestre de 2024, com um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhões.
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