
A Oncoclínicas (ONCO3) realizou uma assembleia, onde os acionistas aprovaram um novo aumento de capital, que pode chegar a até R$ 2 bilhões. A companhia pretende emitir até 666.666.667 novas ações, a um preço de R$ 3 cada.
Esse aumento de capital mínimo de R$ 1 bilhão é visto como necessário para equilibrar as finanças da empresa, que enfrenta uma dívida líquida de R$ 3,9 bilhões. A operação, no entanto, resultará em significativa diluição para os acionistas que não participarem do novo investimento.
Após o anúncio, as ações da Oncoclínicas despencaram quase 12%, fechando a R$ 3,24. Atualmente, o valor de mercado da empresa é de aproximadamente R$ 2,26 bilhões.
Embora a operação inclua bônus de subscrição (uma oferta adicional de ações para os novos investidores), o mercado está cético, principalmente devido à baixa cotação das ações, que são das mais baixas desde a abertura de capital da empresa em 2021.
As dificuldades da Oncoclínicas envolvem uma expansão que não teve o desempenho esperado, resultando na venda de dois hospitais e a suspensão de outros projetos. Além disso, a empresa se afastou da Unimed-Rio, sua antiga parceira, que deve cerca de R$ 800 milhões.
SOBRE ONCOCLÍNICAS (ONCO3)
A Oncoclínicas é uma rede brasileira especializada em tratamentos oncológicos, fundada há 15 anos em Belo Horizonte. Desde o IPO, a empresa tenta expandir suas operações, mas tem enfrentado diversos desafios financeiros e operacionais.
O que é aumento de capital?
O aumento de capital é uma estratégia usada pelas empresas para levantar dinheiro, emitindo novas ações. Isso pode diluir a participação dos acionistas existentes, especialmente se eles não comprarem ações novas.
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