
O Banco Santander (SANB11) divulgou seus resultados para o segundo trimestre de 2024, mostrando um lucro líquido ajustado de R$ 3,3 bilhões, um aumento de 44,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse desempenho superou as expectativas do mercado, que esperava um lucro de R$ 3,2 bilhões.
Nos últimos meses, o Santander vinha enfrentando desafios, mas agora está se recuperando.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE), que mede o quanto o banco está ganhando em relação ao seu valor, subiu para 15,5%, um aumento de 4,3 pontos percentuais.
A margem financeira, que é o dinheiro que o banco ganha com empréstimos e investimentos, alcançou R$ 14,8 bilhões, um aumento de 10,6% em relação ao ano anterior, mas uma leve queda de 0,3% em comparação com o trimestre anterior.
A carteira de crédito do Santander, que inclui todos os empréstimos concedidos pelo banco, cresceu 1,8% no trimestre e 7,8% no ano, totalizando R$ 666 bilhões.
Os empréstimos para pequenas e médias empresas (PMEs) e para consumo aumentaram significativamente.
O índice de inadimplência, que mostra a porcentagem de empréstimos com atraso superior a 90 dias, ficou estável em 3,2%.
A inadimplência entre 15 e 90 dias melhorou, indicando que a qualidade dos créditos do banco está melhorando.
As receitas de tarifas, que incluem taxas cobradas por serviços como cartões de crédito e corretagem, totalizaram R$ 5,896 milhões, um aumento de 6,1% no trimestre e 17,5% no ano.
O banco também melhorou sua provisão para créditos de liquidação duvidosa, que são reservas para cobrir possíveis inadimplências, com uma redução de 2,4% no trimestre e 1,4% no ano.
As despesas gerais do banco aumentaram 0,3% no trimestre e 4,6% no ano, principalmente devido a investimentos em tecnologia e aumentos salariais.
No entanto, o Santander conseguiu aumentar suas receitas mais rápido do que suas despesas, o que é positivo para sua eficiência.
Mario Leão, CEO do Santander, comentou que o banco está em um processo consistente de crescimento e rentabilidade, expandindo seus negócios e se transformando continuamente para melhor atender seus clientes, colaboradores, acionistas e a sociedade.
O banco terminou o trimestre com um índice CET1 de 11,2% e um índice de Basileia (BIS) de 14,4%, indicadores que medem a solidez financeira do banco.
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