
Na quarta-feira (10), o Itaú Unibanco (ITUB4) explicou ao mercado que a saída do seu ex-CFO, Alexsandro Broedel Lopes, ocorreu devido a acusações de violação do código de ética do banco.
O Itaú já havia mencionado conflitos de interesse por parte de Broedel, que teria agido em benefício próprio em uma negociação com um fornecedor, infringindo políticas e legislações internas.
- DETECÇÃO DE IRREGULARIDADES: As investigações internas foram concluídas em 24 de novembro e os resultados foram apresentados em uma assembleia-geral.
- CONTRATAÇÕES IRREGULARES: Broedel teria aprovado pagamentos para pareceres de uma empresa à qual ele estava ligado, totalizando R$ 13,26 milhões entre 2019 e 2014, sendo que apenas 20 pareceres foram entregues.
Além disso, há indícios de que parte dos pagamentos, cerca de R$ 4,86 milhões, teria sido redirecionada a contas de Broedel, utilizando uma empresa intermediária.
O Itaú não obteve explicações suficientes que contrarrestassem as conclusões das investigações.
Impacto financeiro para o Itaú
O banco enfatizou que essa situação é isolada, com garantias de que não houve impactos materiais além dos já reportados e que medidas estão sendo tomadas para buscar o ressarcimento dos valores.
Os balanços da instituição foram revisados por um comitê de auditoria e consultoria externa, que confirmou a integridade das finanças do Itaú, assegurando que as ocorrências não afetaram os resultados financeiros.
Por outro lado, a defesa de Broedel, em nota, contestou as acusações, afirmando que atuou sempre de forma ética durante sua gestão e que as suspeitas surgiram após ele ter renunciado para assumir um cargo em uma concorrência.
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