Desempenho robusto da Copel (CPLE6) no 2T24 com lucro de R$ 473,6 milhões

Escrito por:

Beatriz Stanis

A Copel (CPLE6) apresentou um desempenho robusto no segundo trimestre de 2024 (2T24), registrando um lucro líquido de R$ 473,6 milhões, um aumento significativo de 53,9% em relação aos R$ 307,7 milhões obtidos no 2T23.

Desempenho Financeiro:

  • EBITDA: O EBITDA ajustado atingiu R$ 1,280 bilhão no 2T24, representando um aumento de 5,7% em comparação aos R$ 1,211 bilhão no 2T23. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento de 31,6% no EBITDA da Copel Distribuição.
  • Receita Operacional Líquida: A receita operacional líquida totalizou R$ 5,47 bilhões no 2T24, um crescimento de 7,4% em relação aos R$ 5,10 bilhões registrados no 2T23.
  • Margem EBITDA: A margem EBITDA manteve-se estável em 23,8% no 2T24, igual ao valor do 2T23.
  • Margem EBITDA Ajustada: Houve uma ligeira redução para 23,4% no 2T24, comparada aos 23,8% do 2T23.
  • Margem Operacional: A margem operacional foi de 12,0% no 2T24, ligeiramente abaixo dos 12,1% registrados no 2T23.
  • LPA (Lucro por Ação): O lucro por ação aumentou para R$ 0,16 no 2T24, comparado a R$ 0,10 no 2T23, refletindo um crescimento de 53,9%.
  • Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE): O ROE subiu para 2,0% no 2T24, comparado aos 1,5% no 2T23.

Indicadores Patrimoniais:

  • Valor Patrimonial por Ação: O valor patrimonial por ação aumentou para R$ 8,39 no 2T24, frente aos R$ 7,38 no 2T23.
  • Endividamento do Patrimônio Líquido: O endividamento do patrimônio líquido caiu para 35,5% no 2T24, comparado aos 52,2% no 2T23, representando uma melhora significativa de 32,0%.
  • Liquidez Corrente: A liquidez corrente aumentou para 1,6 no 2T24, em relação a 1,5 no 2T23.
  • Alavancagem: A alavancagem diminuiu para 1,9 no 2T24, em comparação a 2,5 no 2T23, indicando uma redução de 24,0%.

Fatores que Influenciaram o Resultado:

A Copel atribuiu o crescimento no trimestre ao aumento de 6,2% no mercado fio faturado, impulsionado por temperaturas médias mais elevadas no período, além do reajuste tarifário de junho de 2023, que teve um efeito médio de 6,32% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição.

O controle rigoroso dos custos gerenciáveis, que variaram apenas 0,5% em comparação ao 2T23, contra uma inflação de 3,7% no mesmo período, também contribuiu para os resultados positivos.

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