
A Cosan (CSAN3) reportou um prejuízo líquido contábil de R$ 227 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), uma queda significativa de 78% em comparação com o prejuízo de R$ 1,043 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
A dívida bruta da empresa diminuiu 8%, totalizando R$ 25,3 bilhões. Além disso, a Cosan recebeu R$ 2,065 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), um aumento considerável em relação ao período anterior.
O índice de cobertura do serviço da dívida LTM permaneceu estável em 1,3x.
No que diz respeito à geração de caixa, a Cosan gerou R$ 1,362 bilhões no 2T24, representando uma queda de 63% em relação ao 2T23, quando o valor gerado foi de R$ 3,644 bilhões.
O EBITDA ajustado consolidado da Cosan, que inclui os resultados de suas controladas e co-controladas, alcançou R$ 7,1 bilhões, um aumento de 14,5% em relação ao 2T23.
Dentro do portfólio:
- A Rumo teve um EBITDA ajustado de R$ 2,142 bilhões, um crescimento de 48%.
- A Compass apresentou um EBITDA ajustado de R$ 1,375 bilhões, um aumento de 42%.
- A Moove registrou um EBITDA ajustado de R$ 351 milhões, um crescimento de 16%.
- A Radar teve uma queda de 29% no EBITDA ajustado, atingindo R$ 133 milhões.
- A Raízen apresentou um EBITDA ajustado de R$ 2,314 bilhões, uma redução de 29%.
- A participação da Cosan na Vale resultou em um EBITDA de R$ 784 milhões.
Os investimentos realizados pela Cosan no 2T24 totalizaram R$ 1,176 bilhões, um aumento de 70% em comparação ao 2T23. Esses investimentos foram alocados principalmente para a Rumo (R$ 438 milhões), Compass (R$ 438 milhões), e Raízen (R$ 2,224 bilhões).
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