A BRF (BRFS3) apresentou um robusto desempenho financeiro no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo um prejuízo de R$ 1,33 bilhão no 2T23 para um lucro líquido de R$ 1,094 bilhão.
A companhia alcançou uma receita líquida de R$ 14,93 bilhões, refletindo um crescimento de 22,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A margem bruta da BRF também mostrou uma evolução significativa, atingindo 26,3%, o que representa um aumento de 12,2 pontos percentuais em comparação com o 2T23.
O lucro bruto saltou 164,5%, chegando a R$ 3,93 bilhões, demonstrando a eficiência operacional e a melhora nos preços médios, que passaram de R$ 10,34/kg para R$ 12,00/kg.
No que diz respeito ao EBITDA ajustado, a empresa registrou um valor de R$ 2,62 bilhões, um impressionante aumento de 160,4% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.
A margem EBITDA ajustada, por sua vez, subiu para 17,6%, uma elevação de 9,3 pontos percentuais.
A geração de caixa da companhia também se destacou, com um aumento significativo de R$ 1,728 bilhões, revertendo um consumo de caixa de R$ 694 milhões no 2T23.
A dívida líquida da BRF totalizou R$ 8,93 bilhões, uma redução substancial comparada ao mesmo período do ano anterior, o que levou a uma alavancagem de 1,14x, bem abaixo dos 3,75x registrados no 2T23.
Além disso, a BRF anunciou um novo programa de recompra de ações, com a possibilidade de adquirir até 17 milhões de ações ordinárias, equivalente a aproximadamente 2,11% das ações em circulação.
O programa de recompra tem prazo final previsto para 7 de outubro de 2025.
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