
A Azul (AZUL4) obteve uma importante aprovação na última sexta-feira, quando um juiz dos Estados Unidos, Sean Lane, autorizou o plano de reestruturação de sua dívida. Esse plano permitirá que a empresa reduza sua dívida em mais de US$ 2 bilhões.
Com essa reestruturação, a Azul poderá converter parte de sua dívida antiga em ações, possibilitando a captação de novos recursos. Parte desse financiamento virá de grandes acionistas, como a American Airlines e a United Airlines, que vão investir até US$ 300 milhões em ações da companhia.
O CEO da Azul, John Rodgerson, enfatizou que a companhia está se tornando "muito mais leve" financeiramente. Neste processo, a expectativa era que a empresa saísse com uma alavancagem (relação entre dívida e EBITDA) de três vezes, mas agora essa relação deve ficar em torno de 2,5 vezes.
Rodgerson destacou que a redução de dívida de 60% também trouxe uma economia de aproximadamente US$ 200 milhões anuais em juros. Isso significa que a Azul terá uma carga financeira mais leve para gerenciar. Além disso, a dívida referente ao aluguel de aeronaves vai cair em 28%, resultando em uma redução de US$ 300 milhões anualmente.
SOBRE AZUL (AZUL4)
A Azul é uma das principais companhias aéreas brasileiras, conhecida por sua ampla malha aérea no Brasil e internacionalmente, além de um forte foco em serviços e satisfação do cliente.
O que é recuperação judicial?
A recuperação judicial é um processo legal que permite a empresas endividadas reestruturar suas dívidas, buscando preservar a continuidade de suas atividades. Essa reestruturação pode envolver a conversão de dívidas em ações e a captação de novos investimentos, proporcionando um alívio financeiro.
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