
A Azul (AZUL4) anunciou um acordo importante com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal.
Esse acordo envolve uma reestruturação significativa de passivos tributários que pode mudar a situação financeira da companhia.
Azul alivia sua dívida tributária em mais de R$ 1,8 bilhão
O acordo, que totaliza cerca de R$ 2,9 bilhões, possibilitou à Azul reduzir substancialmente suas obrigações fiscais.
Foram incluídas na negociação a conversão de depósitos judiciais e o aproveitamento de prejuízos fiscais, permitindo descontos em juros, multas e outros encargos.
Os valores restantes serão pagos com prazos diferenciados: 60 meses para débitos relacionados à previdência e 120 meses para outras dívidas.
Gol (GOLL4) também estabelece acordo tributário
A Gol (GOLL4), concorrente da Azul, anunciou um acordo similar na semana passada, visando renegociar dívidas que somam R$ 5,5 bilhões.
Esse pacote envolve também a aplicação de descontos em multas e juros, além da possibilidade de compensação com prejuízos fiscais.
Embora o plano não impacte a dívida líquida da Gol, a empresa ainda está em processo de reestruturação financeira via Chapter 11 nos Estados Unidos.
Reflexos no setor aéreo
As negociações feitas por Azul e Gol demonstram um esforço conjunto das companhias aéreas para superar desafios financeiros decorrentes de crises globais e problemas operacionais.
Embora a renegociação traga uma base mais sólida, especialistas sugerem que a sustentabilidade dessas ações dependerá do crescimento consistente da receita e da recuperação do setor.
Essas movimentações também ressaltam os mecanismos fiscais disponíveis no Brasil para empresas em dificuldades, evidenciando a importância de estratégia adequadas em momentos críticos.
O setor aéreo, que é altamente volátil e suscetível a mudanças econômicas, pode estar sinalizando um movimento positivo com esses acordos.
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