Americanas (AMER3) realiza grupamento de 100 para 1 para elevar valor das ações

Escrito por:

Beatriz Stanis

Nesta segunda-feira (26), as ações da Americanas (AMER3) passaram por um grupamento na proporção de 100 para 1, após um longo período sendo negociadas a valores extremamente baixos.

Esta medida é necessária para cumprir uma exigência da Bolsa, que não permite que ações permaneçam abaixo de R$ 1 por mais de seis meses.

Na última sexta-feira (23), os papéis fecharam cotados a R$ 0,06 e, desde novembro do ano passado, não superaram o valor de R$ 1. Na abertura do pregão desta segunda-feira, as ações registraram um aumento de 16%, alcançando R$ 0,07.

O grupamento das ações da Americanas foi aprovado em uma assembleia geral extraordinária realizada em 21 de maio de 2024, com o objetivo de elevar o valor de negociação dos ativos.

Esse procedimento reduz o número de ações em circulação, aumentando o valor nominal de cada papel em uma proporção inversa. Na prática, diversas ações são agrupadas em uma única unidade, resultando em um valor maior para cada ação.

Com base no valor de fechamento da última sexta-feira, onde as ações estavam cotadas a R$ 0,06, o grupamento fará com que os papéis passem a ser negociados a R$ 6.

É importante ressaltar que, apesar desse ajuste no valor das ações, o capital social da empresa permanece inalterado.

Empresas geralmente recorrem ao grupamento para aumentar o valor nominal de suas ações e evitar as consequências de ter papéis cotados abaixo de R$ 1, como multas ou até suspensão das negociações na Bolsa.

Recentemente, outras companhias como Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) também realizaram grupamentos em seus papéis.

No caso da Casas Bahia, o grupamento foi de 25 para 1, ocorrido em 28 de dezembro de 2023, enquanto o Magazine Luiza realizou uma união de 10 ações em uma única unidade em 27 de maio deste ano.

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