As ações da Vale (VALE3) encerraram o pregão desta terça-feira (3) com uma queda de 3,7%.
Esse desempenho negativo está diretamente relacionado à queda expressiva no preço do minério de ferro.
O minério de ferro registrou uma desvalorização de 4,7% em Dalian, caindo abaixo da marca de US$ 100 por tonelada.
Esse recuo foi o mais acentuado para um único pregão em quase dois anos.
A principal razão para essa queda é o pessimismo do mercado em relação à economia chinesa.
Embora haja sinais de retomada em alguns setores, o mercado imobiliário chinês, que é um dos maiores consumidores de aço, continua mostrando fraqueza, o que gera preocupações sobre a demanda futura por minério de ferro.
Além disso, o aumento na oferta também pressionou os preços.
De acordo com dados da consultoria Mysteel, os embarques de minério de ferro aumentaram 10,9% em relação à semana anterior, totalizando 29 milhões de toneladas.
Esse crescimento na oferta contribuiu para a queda nos preços da commodity.
Não só a Vale foi afetada por essa situação. Outras empresas do setor de siderurgia e mineração também registraram quedas em suas ações.
A Usiminas (USIM5) e a CSN (CSNA3) caíram 3,2% e 3,5%, respectivamente, enquanto a CSN Mineração (CMIN3) teve uma queda de 2,1%. A Bradespar (BRAP4), que detém participação na Vale, recuou 3,8%.
As ações da Gerdau (GGBR4) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4) também fecharam em baixa, com quedas de 3,3% e 2,5%, respectivamente.
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