Os resultados da Telefônica Brasil (VIVT3), no primeiro trimestre de 2022, não foram tão bons, de modo que, o lucro líquido de R$ 750 milhões caiu -20,4% comparado ao mesmo período em 2021. Desse modo, a Telefônica Brasil se pronunciou, e disse que esta queda no início do ano refletiu despesas financeiras maiores. Além disso, outro motivo é o aumento da depreciação e amortização no período.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), por outro lado, subiu 1,3% durante o 1T22, alcançando R$ 4,5 bilhões, em um ano. Esse desempenho se pauta no crescimento de receita, que mesmo com o impacto da mudança de mix dos custos (+7%). Além disso, também se relaciona com a crescente de receitas de aparelhos e serviços digitais.
Já a receita operacional líquida atingiu um crescimento de 4,6% em um período anual, ou seja, R$ 11,3 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Esse número também atingiu um marco, registrando o maior crescimento em sete anos.
O resultado recebeu impulso sobretudo, pelo desempenho positivo da receita fixa total, que aumentou 1,9% em entre 2021 e 2022. Um dos produtos de destaque da empresa é a receita de FTTH (fibra para o lar), que atingiu 25,9% de alta em uma janela anual.
Além disso, os custos com depreciação e amortização cresceu, e isso não é uma boa notícia, afinal reflete o desempenho da Telefônica Brasil (VIVT3) durante 1T22. Essa linha, portanto, teve o crescimento de 5,8%, o que equivale a R$ 3,074 bilhões.
A Telefônica alegou que isso ocorreu em função do início da amortização das licenças do 5G; da amortização de novas licenças de software; e pelo maior volume de depreciação dos ativos de arrendamento.
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