Devido à recente pandemia causada pelo Covid-19, o turismo e áreas adjacentes foram fortemente afetadas. O setor hoteleiro foi um dos que mais sentiu esse impacto, e o fundo imobiliário Hotel Maxinvest, de ticker HTMX11, está nesse barco.
O impacto gerou um prejuízo muito grande e o fundo foi forçado a reverter a sua renda, incluindo os valores que eram repassados aos cotistas como proventos mensais. Os gastos com IPTU e taxas de condomínio foram essenciais para fazer a manutenção do caixa dos empreendimentos que compõem a sua carteira.
O fundo esclarece que, após a crise passar, estará movimentando esforços para que os valores aportados sejam ressarcidos, e informa que a distribuição dos rendimentos será retomada assim que o fundo apresentar resultado líquido positivo após a compensação do prejuízo financeiro acumulado em 2020 e 2021. Esse prejuízo, em 30 de junho de 2022, de acordo com relatório da BTG Pactual, está apurado em R$ 631.137.
Em 12 de julho aconteceu uma Assembleia Geral Extraordinária de Cotistas onde foi aprovada a 15ª Emissão de cotas do HTMX11. Com esse aporte financeiro, o fundo quer fazer a aquisição de 50 unidades do hotel Ibis Congonhas (13% do hotel), pelo valor de R$ 22,16 milhões. O fundo tem perspectivas positivas quanto ao crescimento de movimento no setor hoteleiro e enxerga nesse movimento de aquisição uma boa oportunidade de crescimento.
O Fundo Imobiliário Hotel Maxinvest foi criado em 2007 com intuito de aproveitar a recuperação do mercado hoteleiro da cidade de São Paulo, que se previa ocorrer nos anos subsequentes. O fundo é gerido e administrado pela BTG Pactual.
De acordo com o relatório de junho de 2022, ele possui 22.114 cotistas, patrimônio líquido de R$ 164.192.001,82, valor patrimonial/cota de R$ 130,62, 448 unidades 448 e área bruta locável de 12.765m².
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