A Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) confirmou que o sistema brasileiro de prevenção e controle da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) está em conformidade com os requisitos de saúde e quarentena do país asiático. Isso significa que as importações de carne bovina desossada com menos de 30 meses de idade serão retomadas a partir desta quinta-feira, 23.
As vendas de carne bovina brasileira para a China estavam suspensas desde 23 de fevereiro, quando um caso atípico de EEB foi detectado no Pará. Mas, graças a um protocolo bilateral assinado em 2015, o Brasil suspendeu voluntariamente as exportações para o país asiático.
A Administração Geral das Alfândegas da China realizou várias consultas técnicas com o Brasil e avaliou o sistema brasileiro de prevenção e controle da doença da vaca louca. E, após a confirmação de que o caso atípico não representa um risco, a retomada das vendas externas foi autorizada.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil e tem protocolos rígidos quanto à qualidade dos alimentos. Mas, com a confirmação da conformidade do sistema brasileiro, a alfândega chinesa implementará inspeções e quarentenas para garantir que os produtos atendam aos requisitos de segurança e saúde.
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